Livro Um - The Strange Traveler From Other World

O Dia em Que Eu Perdi o Controle

-Bem, algumas coisas nunca mudam ou mudarão-pensei comigo mesmo enquanto lia o décimo volume da novel DxD.

 Coloquei a novel sobre a telha e sai da banheira para ligar a água quente, girei uma torneira liberando água quente na banheira e alguns segundos depois voltei para a mesma.

 Estava imerso nos meus pensamentos sobre coisas tipo: Nome para Grupo, O que fazer quando todas estiverem fortes e até mesmo coisas do tipo Será que aquele garoto junto daquela pessoa era alguém tipo namorado ou estou apenas imaginando o pior.

 Recordei-me de um dia ainda na Terra primária quando pensei tanto sobre esse tipo de coisa que cheguei a vomitar meu almoço literalmente graças a crise de ansiedade.

 Primeiro espantei tais pensamentos de minha cabeça e logo em seguida saí do banho, coloquei um moletom leve e uma regata branca que achei jogada no chão do quarto e então peguei algumas facas de cozinha, desci ao porão e lá comecei a fazer experimentos que nenhuma pessoa em sã consciência faria:

 Comecei dobrando o moletom cinza até que houvesse uma barra até meu joelho, peguei a faca de cortar carne e a posicionei sobre minha pele, pressionei levemente e então deslizei a faca na metade de minha canela.

 Uma ardência logo me atingiu e o sangue começou a escorrer pela minha canela esquerda descoberta, bati o punho contra o chão algumas vezes e logo a ardência foi substituída por dor que por sua vez, sumiu em alguns minutos e o sangramento parou, meu sangue estranhamente evaporizava ao sair de meu corpo ou senão se trançava e então retornava ao meu corpo como se estivesse voltando no tempo mas isso requeria magia, muita magia.

 Segui meus experimentos auto-mutiladores até que estivesse totalmente dolorido, cortado e exausto mas para compensar, descobri como manipular minha regeneração e como regrar a quantia de magia na mesma, aprendi mais sobre o Modo Morto-Vivo, aprendi a controlar uma maior quantia de mortos-vivos e também descobri que meu físico era horrível me tornando uma potencial bomba mágica.

 Descobri isso durante meu tempo na Biblioteca dos Céus que uma das coisas mais perigosas para um mago, é ele mesmo.

 Se sua capacidade mágica fosse muito alta e você não soubesse manipula-la corretamente e seu físico não suportasse toda esta carga mágica, Buuum, o resultado seria uma grande nuvem cogumelo.

 Peguei algumas bandagens e então envolvi todo o meu corpo em bandagens e anti-bióticos para não ser obrigado a tomar um banho e sofrer com toda a ardência das feridas.

 Peguei alguns bifes que tinha na geladeira e os comi inteiramente crus, outra coisa legal é que eu poderia sobreviver apenas de sangue ou então de carne que meu estômago não acharia o gosto estranho, nojento ou qualquer coisa do tipo.

 Depois de devorar uns oito ou nove bifes, subi para meu quarto e cai na cama exausto, as feridas doíam e atrapalhavam muito na hora de dormir, logo peguei algumas novels e gastei minha madrugada imerso em leitura.

 Devia ser quase quatro da manhã quando a última ferida se fechou completamente mas a esta altura do campeonato havia desistido de dormir e apenas passei as horas seguintes lendo na banheira.

 Lembrei do quadro que tem próximo a entrada do prédio escolar e então decidi fazer algumas excursões mundo afora.

 O despertador tocou anunciando 7:40, saltei da banheira e logo fui me arrumar para o terceiro dia de aula, cacei roupas que não estivessem muito abarrotadas ou muito maiores do que o necessário ou sujas.

 Acabei por encontrar uma jeans preta que estava apenas amassada mas sua cor escura esconderia a maioria das irregularidades, peguei uma camisa branca de tamanho G com estampa do ciclo evolutivo de Rou(Re:MONSTER) e acabei por pegar um antigo par de Vans vermelho que usei na época em que o mesmo era modinha.