Meu meio irmão.

Capítulo 33.

     E pensar o quanto a minha vida mudou desde que eu vim morar aqui, eu agradeço a Deus por ter colocado essas pessoas maravilhosas na minha vida.

     Mês que vem começam as aulas e mesmo que a faculdade seja perto de casa eu, Harry e Nick resolvemos ficar no dormitório do Campus e final de semana a gente vem pra casa. Sam entrou no quarto para me ajudar com as malas.

Sam: Mulher você fala para o teu namorado parar de ficar andando por aí sem camisa que o meu pobre coração não aguenta.

Eu:Você para de olhar para o meu namorado e preste atenção no seu que também é um pedaço de mal caminho.–Falo expiando ele de leve e dobrando algumas blusas que eu quero levar.

Sam: Confio no meu teco amor, e é por isso que você deveria tomar cuidado com o Harry, vai que ele vê o que realmente é bom.– Olho pra ele que passa a mão pelo corpo, não
aguento e começo a rir dele.

Eu: Meu namorado sabe muito bem o que é bom, não é atoa que ele decidiu me namorar.-falei enquanto fechava minha última mala.

Sam: Nojenta, tenho que ir vou ajudar o meu namorado super gostoso com as malas, ta só você e o Harry em casa, usem camisinha.- ele fala parado na minha porta. Desci para cozinha procurando o Harry que estava sentado na bancada comendo um sanduíche, sentei na mesma passando as minhas pernas ao redor do corpo dele.

Harry: Quer alguma coisa amor?- Perguntou ele dando mais uma mordida no sanduíche.

Eu: Não adianta fingir que não sabe porque eu vejo pelo volume da sua calça que você quer isso tanto quanto eu.- Ele olhou pra mim daquele jeito safado que me deixa louca .Ele deixou o sanduíche de lado ficando de pé e puxando o meu corpo colando ao dele, passou a mão nas minhas coxas subindo a camisa que eu usava.

Harry: Sabe que eu amo quando você usa as minhas camisas.- falou distribuindo beijos no meu pescoço, abriu botão por botão da minha blusa e ia descendo com beijos pelo meu corpo, beijou a cicatriz na minha barriga que ficou devido ao "acidente", eu já não conseguia controlar os meus gemidos, e eu sabia que estávamos só começando.

[...]

Dia de nos mudarmos para o campus, minha mãe só sabe chorar, o porquê disso eu não sei já que todo final de semana a gente volta pra casa, mas dona Fabiana adora fazer um drama digno de novela mexicana. Depois de colocar todas as malas no carro do Harry fomos a caminho da faculdade, nossos pais estavam no carro de trás com Paolo dirigindo, Katerina estava do mesmo jeito que minha mãe, a convivência faz isso com as pessoas. Assim que chegamos na faculdade foi mais choradeira ainda.

Fabiana:Prometam que vão me ligar todos dias.-Minha mãe falava passando as mão pelo meu rosto.

Eu: Mãe pelo amor de Deus, nós estamos a uma hora de casa.-Falei rindo dela.

Fabiana: Mesmo assim, vocês não estarão lá então deixa essa pobre mãe fazer um drama digno de Maria do bairro.

Eu: Não ta mais aqui quem falou.-Falei rindo e recebendo mais um abraço e muitas lágrimas.

     Deixamos nossas malas nos dormitórios e descemos para almoçarmos em um restaurante que tinha perto do campus, no caminho encontramos Liv e Vick que foram almoçar conosco, o restaurante era de comida brasileira então mamãe fez questão de pedir uma feijoada, e fez todo mundo comer também, conversamos e rimos bastante. O telefone do Zac tocou e pela cara dele eu já sabia que era o seu irmão, ele sempre ligava, para saber de mim e se desculpar pelo que a filha dele tinha feito, eu já perdi a conta de quantas vezes ele já ligou nesses três meses que ela esta presa, e pelo que eu soube ela só tem piorado, já foi para a solitária três vezes, mamãe pagou a conta já que todos tinham acabado e o Zac estava demorando, assim que saímos do restaurante, encontramos ele com uma cara horrível.