Isak,
Amei-te durante aquele encontro desajeitado em que os papéis não eram suficientes para secar meu nervosismo, nos fazendo tragar um maço perto da garota apaixonada por você.
Amei-te porque nossos corpos estavam mais próximos do que nunca e nossos rostos tão colados que eu pude sentir as gotas que rolavam em sua bochecha se espalharem pelos meus lábios. Eram enrugados pela piscina.
Agora pulsam em minha língua.
Aquela mentira me abraçava, me acolhia.
E o universo me confortava insistindo em me dizer baixinho: amei-te desde que desenhei a história sobre o dia em que nos tornamos infinito.