A Cura Do Mal

A MUDANÇA 1;0

#Em um emaranhado de pessoas felizes com suas famílias na praia, com uma paisagem deslumbrante que Felipe nunca viu em sua vida e talvez nunca veria. Ele observava o céu alaranjado, com o sol beijando o mar levemente, que refletira o beijo do sol por grande parte das aguas, como se fosse um tapete de ouro fazendo um caminho para que ele seguisse, nuvens rosadas como algodão doce e a areia branquinha como se fosse grãos de açúcar.
Felipe aproveitava cada momento olhando para aquela imensidão maravilhosa, quando reparou uma garota com um corpo escultural, de cabelos pretos longos e liso. Ela usava apenas um grande pano branco em volta do corpo que brilhava a cada movimento que ela fazia, correndo em sua direção desesperadamente, pronta para dizer algo...-Felipe!... acorda!! - Felipe ouviu uma voz grossa, com eco, que claramente não era de uma gartota.- Felipe!!#- finalmente Ele teria acordado e percebido que era o seu pai, acabando com o unico momento de felicidade que seu filho teria durante em bom tempo. Com uma certa pressa na voz. Assim que percebeu que o seu filho ja havia acordado, continuou.-Se arrume, estamos atrasados.

-Felipe sentou na cama fazendo esforço para não voltar a deitar novamente, pois ele lembrou que hoje era o dia da mudança, Ele o pai e a mãe dele haveriam de mudar de casa. Ele logo se espreguiçou, respirou fundo, achou os chinelos só com o tato dos pés e levantou, fez oque o pai o ordenou e se arrumou rapidamente.
Saiu do quarto e viu varias caixas, algumas vazias e outras cheias e fechadas. Percebeu que deveria botar as coisas pessoais dele dentro e pegou algumas caixas,trouxe-as para o quarto dele e fez oque tinha que fazer rapidamente.

**

Alguns minutos depois ele estava dentro do carro com o pai e a mãe dele, Felipe era filho único. Ele gostava disso pena que isso logo logo mudaria pra ele, pois o irmão dele iria chegar em alguns meses. "Por que sera que que a minha mãe e o meu pai resolveram ter outro filho justo agora?.. será que eles perceberam que eu sou um fracasso?.. será que eu não sou oque eles queriam?" Felipe se perguntava em seu próprio pensamento...! O pai estava dirigindo e a mãe dele bem ao lado, Felipe ficou atrás, ele adorava ficar isolado as vezes.

- enfim chegamos!- o pai de felipe diz com um sorriso no rosto, dava para sentir a ansiedade na voz dele e da mãe até mesmo com os olhos fechados, pois haviam falado muito da nova casa.- você não viu a casa não é mesmo filho?- perguntou a mãe, e Felipe logo asentiu com a cabeça. Ele olhou pela janela do carro e viu a fachada da casa, só precisava de uma pintura, más eles tinham coisas melhores para se preocupar, ela olhou perto da casa e havia um mini caminhão com as coisas pessoais da familia dele pois a casa ja era mobilhada.
A casa era meio velha mais era maior do que a casa antiga deles. Os pais de Felipe estavam contentes por achar uma casa assim grande e em conta, pois o preço estava abaixo das maiorias.

Felipe e familia sairam do carro de frente para casa, "precisa de uma reforma" Felipe pensou, sem querer tirar a felicidade dos pais. Caminhando em direção a porta da frente da casa, quando olhou para o lado direito e viu uma estátua de um homem velho com cara de vilão o encarando de uma maneira estranha, Felipe não ligou e continuou a andar, quando ouviu a voz da mãe atrás dele dizendo...

- entre com o pé direito!- Felipe asentiu com a cabeça e como se fosse um mudo e com uma cara de tédio que falava "ta bom mãe"!.. ele não acreditava em superstições!!... Felipe pegou a maçaneta de ferro gelado e começou a girar, empurrando a porta que fez um barulho tipico de filme de terror e deu um sorriso, ele adorava sentir medo, as vezes é radical.

De repente subiu um cheiro de livro velho daquela casa. Felipe sentiu como se estivesse em um museu antigo, a escuridão que dava até medo de cruzar a entrada da casa, más Felipe gostava daquilo e entrou com o pé direito, como a mãe dele havia mandado. Foi quando ele sentiu uma tontura extrema que quase o faz desmaiar e uma falta de ar inigualável. Ele não sabia oque havia acontecido mais nunca se sentiu daquele jeito de um minuto pro outro.