Prólogo

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Acordei com os raios solares a bater na minha cara, hoje era o meu aniversário de 14 anos. Levantei-me ainda cansada, fui até à casa de banho. Tomo um banho rápido e seco-me. Visto o meu lindo vestido, aliso o meu cabelo e maquilho-me. Por fim coloco o colar que a minha mãe me deu à meia-noite. O colar é bastante bonito, era um coração banhado em prata. Olho-me ao espelho e sinto feliz ao ver o meu reflexo.

Desci as escadas em direção à cozinha. O cheiro das panquecas chegam ao meu nariz, a minha mãe estava a fazê-las.

-Bom dia princesa!-O meu pai dá-me um abraço.

-Bom dia papá!-Sorrio com o seu gesto.

-Como te sentes? Hoje fazes 14.-A minha mãe diz a sorrir.

-Gostava de ser o peter pan nunca mais crescer!-Eu digo a sorrir.

Sentamo-nos e começamos a comer as panquecas, é divertido quando temos este tempo juntos... apesar do meu pai estar sempre atrapalhado com o trabalho. Mas quando estamos juntos é como se o sol aparece-se só para nos ver a rir.

-Então o que vais fazer hoje?-A minha mãe pergunta.

-Ainda não sei, mas devo ir ao cinema depois das aulas!-Eu respondo ainda a comer as minhas panquecas.

Olho para o meu pai que estava agarrado ao telemóvel, deve der algo do trabalho como sempre. Irrita-me sempre. É sinal que não pode vai puder estar comigo afinal o trabalho é mais importante que a sua própria filha.

-Vais trabalhar querido?-A minha mãe pergunta.

-Sim, mas não fico o dia todo.

Levanto-me indo à casa de banho lavar os meus dentes. Quando acabo o meu telefone vibra.

 Sorrio ao ver o seu comentário

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Sorrio ao ver o seu comentário. Eu e o Miguel não falamos mesmo à muito tempo... Mas é sempre um pouco constrangedor afinal eu já não sei o que ei de lhe dizer.

Desço as escadas e vejo o meu pai à minha espera para me levar à escola.

~..~ (Passagem de tempo)

Estávamos agora a comer gelado à espera dos nossos pais. Os seus pais logo aparecem para as vir buscar. Eu fico sentada à espera que me venham buscar. Decido levantar-me e ir embora sozinha. Ando pelas ruas escuras, tudo tinha um ar perigoso e de facto era. Corro com medo e só paro quando chego à minha rua. 

Chegando à minha rua vejo os meus pai a discutirem, escondo-me atrás de um carro com medo. Quando ganho finalmente a coragem aproximo-me da porta e toco à campainha. A minha mãe logo abre-me a porta, eu assustada entro. A minha mãe então abraça-me e sorri.

O meu pai faz o mesmo, mas ele cheirava mal. Cheirava a álcool.

-Vamos dar uma volta filha queres?-O meu pai pergunta atropelando as palavras.

O Amor É EstranhoOnde histórias criam vida. Descubra agora