Prólogo

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.             Boa Leitura!           .       

Jade Lewis.


Eu não preciso falar muito de mim, não preciso falar do meu passado nem mesmo planejar aqui, o meu futuro.

Mas para não me deixar sem uma "identificação" descente, eu me chamo Jade Lewis e tenho vinte e cinco anos, sou de São Francisco, da Califórnia e hoje estou morando na França, em Paris, onde passei os últimos dois anos da minha vida antes de Los Angeles.


Muitas coisas me levaram a sair de São Francisco, na verdade, fugir, mas isso não vem ao caso agora.
Fui da Califórnia para o Canadá aos meus dezoito anos de idade, por motivos pessoais...  Do Canadá, com vinte e dois anos eu fui para o Estados Unidos em New York (Por motivos também pessoais), voltei para o Estado da Califórnia e, Los Angeles por motivo de trabalho, tive que ficar um ano, de Los Angeles vim para França e fiquei dois anos, agora pretendo voltar para onde tudo na minha vida recomeçou, quem sabe para recomeçar novamente, em Manhattan, New York.

Muitos lugares, não?!

Eu tenho hoje uma profissão da qual amo e me orgulho demais, sou agente policial e trabalho na Agência Federal de Investigação de Paris, sim, Paris! Eu sou da FBI do Estados Unidos, pois foi lá que foi fundada a agência e é de lá a raiz de maior e melhor empresa de investigação do mundo, porém há dois anos o meu chefe fundou a filial da agência aqui na França e me deixou como a dirigente da empresa federal daqui. Agora ele precisa de mim lá e eu também já não quero mais ficar aqui, sinto saudades da minha família.

Por falar em família, eles não são de sangue, mas são a família que construí durante os piores momentos da minha vida. De sangue eu tenho apenas a Jessie, minha irmã, minha tia Elza que reencontrei há quatro anos e seus dois filhos, Roger e Rodrigo.

Aqui em Paris eu divido apartamento com Robert, meu companheiro de trabalho, meu melhor e gostoso amigo, gostoso mesmo... Com a minha irmã mais nova também, ela se chama Jessie como já mencionei e tem vinte e dois anos.

Bom, isso eu acho que já é o suficiente, se houver algo a mais do passado ou presente que seja necessário para a minha identificação, estará aqui futuramente.

.......... . ........... . ............ . .............. . ..........

--Não acho necessário levarmos tudo isso!-- Digo enquanto fecho as caixas de papelões espalhadas pela sala.

--Podemos precisar se formos para algum apartamento novo. Não podemos esbanjar dinheiro mana.

Jessie volta do quarto com mais uma caixa.

--Estou ansiosa...-- Comenta com um sorriso bobo no rosto.-- Finalmente vou ver a tia Elza, nossos amigos e me casar em Manhattan! 

Apenas sorrio.

--Você não está ansiosa?-- Pergunta percebendo meu silêncio.

--Não como você. Estou com saudades deles mas acho que você está mais feliz, é o seu sonho voltar para Manhattan e se casar com Brown!

--Pensei que estivesse tão feliz quanto eu...

--Eu estou feliz, Jessie. Só não estou preparada para tantas emoções.

--Nem mesmo as lembranças de tudo que te fez ir para New York...--Completa advinhando.

--Nós perdemos o vôo.-- Robert chega claramente frustrado na sala.

Olho para o relógio em meu pulso e vejo que já passam das 10:00, o vôo sairá ás 10:10, já deveríamos estar lá.

--Droga. Não vai dar tempo.-- Digo.

--Não...-- Robert diz se sentando no sofá.

--Eu tinha que estar lá, hoje é o aniversário de Alasca e ela é um dos dias mais importantes da sua vida, ela publicou seu livro.

Me levanto pegando meu celular e tentando ligar para minha amiga.

---Ela vai entender...-- Jessie diz bufando.

A ligação cai na caixa postal, o que me deixa ainda mais frustrada.

--Não consigo falar com ela.

--Deve estar ocupada...-- Jessie diz.

--Droga!-- Esbrajevo.

Tento uma última vez e nada, minha amiga não atende o celular.

--E agora, o que vamos fazer?-- Jessie pergunta.

--O próximo vôo para New York sai amanhã ás 22:00.

--Porra! Ás dez da noite? Que droga!-- Digo.

--Depois será 05:00 da madrugada, dez da noite e melhor.-- Robert diz.

--Tudo bem, dez da noite saíremos daqui.

Bufo e vou para o meu quarto, tentar mais uma ligação para New York.

Depois de tentar o número de Ethan, ele atende.

Ligação On

--Meu Deus, pensei que tinham morrido justo hoje!- Por que droga ninguém me atende?- Digo impaciente quando me atendem.

--Calminha aí estressadinha, estamos todos ocupados.--

Ouço uma voz masculina que com a absoluta certeza não é a de Ethan.  É a voz mais familiar que eu conheço e jurei não querer ouvir nos últimos três anos da minha vida.

Dá para escutar uma música de fundo bem animada, é a música que tocou na boate quando Ethan e Alasca ficaram pela primeira vez.

--Cadê Ethan?-- Pergunto direta.

--Está muito ocupado fazendo sua mulher feliz!

Coisa que você deveria ter feito, idiota.

Reviro os olhos e bufo. Ele deve está fazendo ou dando alguma surpresa ou declaração para a esposa, é bem a cara dele fazer isso todo aniversário de Alasca.

--Poderia deixar um recado para ela?-- Pergunto querendo logo o fim dessa ligação.

--Não sou informante, nem telefone sem fio. Mas a estressadinha deve ser capaz de me matar se eu não der.

Continua o mesmo idiota de sempre.

--Avisa a Alasca que vou chegar amanhã em New York. Perdi o vôo.

--Ok. E Quem é a estressada?

Ele só pode está brincando comigo...

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(Capítulo não revisado, perdoem os erros.)

Bom, se você passou por aqui, deixe um registro para Jade!
Se gostou, deixe sua estrelinha de boas vindas!

Amoress!

Um pedacinho da Jade pra vocês!

Vamos embarcar nessa?

Desejo a todos uma semana carregada de luz e uma virada incrivelmente maravilhosa não de ano, mas de vida para todos nós!

_Desde já Feliz 2017 para nós!

A Vida Real -II Onde histórias criam vida. Descubra agora