Capítulo 2 - tubo azul

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Oito horas da manhã o relógio desperta,acordo surpreendentemente bem considerando a crise noturna de ontem, Não posso dizer o mesmo da Claudia que nesse exato momento amarra o cadarço das botas com tanta raiva que poderia nunca mais conseguir desamarrar, Acho que devo dar um fim nisso senão serei o primeiro homem divorciado desse planeta ou o primeiro assassinado.

Encontro-me enfim em meu laboratório lugar onde a paz ainda existe, Há paz o suficiente pra mim começar a trabalhar no processo de inseminação artificial que infelizmente é a unica forma de eu ter um filho já que Claudia foi muito afetada pela atmosfera radioativa quando criança fato que sua mãe me pediu pra ocultar até nosso filho nascer com medo da filha maluquinha com quem casei. São tantos pensamentos em minha cabeça e tantos Tubos em minhas mãos logo consigo a obra de perder um, Cadê a porra do Tubo azul !

Finalmente acho o tal tubo e produzo o óvulo fecundado agora só falta achar uma maneira de justificar pra Claudia o porquê da inseminação, Vou até a cozinha pra enfrentar de vez o desafio mas quando chego lá não encontro uma experiencia radical só encontro ela com um aquele olhar de desarmar qualquer um, nossa esse vai ser um café da manhã bem longo.





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