🏄🏼🌊🏄🏼🌊🏄🏼🌊🏄🏼🌊🏄🏼🌊🏄🏼🌊🏄🏼🏄🏼🌊🏄🏼🌊🏄🏼🌊🏄🏼🌊🏄🏼🌊🏄🏼🌊🏄🏼🌊🏄🏼🌊🏄🏼🌊🏄🏼🌊 da um play no vídeo e curte a vibe da música enquanto lê, vale a pena!!!! 🏄🏼🌊
Não fazia ideia de como havia chegado ali, mas o quarto de Zain era confortante e a musica que tocava deixava o ambiente mais gostoso ainda se é que era possível, o que me fez ficar sem pensar duas vezes.
- Dança comigo? - ele sussurrou em meu ouvido e eu apenas assenti com a cabeça.
Suas mãos alcançaram minhas costas e foi descendo até aproximar-se do rabo, parando antes. Nossas testas colaram enquanto os corpos se moviam quase que imperceptivelmente pelo espaço cool.
- Esse quarto é a tua cara...
- Por que?
Meus lábios se abriram num sorriso mínimo enquanto eu pensava.
- Os desenhos na parede, os discos de vinil espalhados, a caixa de cigarro, as almofadas, os quadros na parede e até a cortina - murmurei prensando a boca.
- Entretanto essa cortina é ridícula.
Nós rimos juntos.
- Não é, é uma cortina normal.
- É branca - ele fez uma careta e me girou - sem graça.
- Cortinas não fazem piadas para serem engraçadas.
Nossa gargalhada baixinha se misturou com a música entoando no ambiente e ele me empurrou de leve pra longe dele.
- Você se supera nessas piadas horríveis.
- Mas você ri - argumentei tomando coragem pra me sentar na sua cama.
- Eu rio.
- Por que?
- Pra não te deixar chateada.
Dei de ombros fingindo indignação enquanto ele caminhava na minha direção e sentava do meu lado, pra deitar de barriga pra cima em seguida.
- Tá cansado?
- Nop.
- Certeza?
Ele assentiu e suspirou encontrando seu olhar no meu. Seu dedo indicador me chamou e eu neguei envergonhada, mas ele não parecia querer saber.
- Beija-me.
Comecei a repousar meu corpo do lado do teu devagar até seu braço conseguir rodear minha cintura e aproximarmos mais, seus lábios roçavam os meus provocantemente e meu cérebro fez esforço pra manter-me em total controle sobre meus atos.
- Eu devia ir embora - falei quando já era óbvio o clima um pouco mais quente.
- Não - resmungou escondendo o rosto no meu pescoço - cuida de mim.
- Você tem vinte e dois anos e pode se cuidar sozinho bonitinho.
- Foda-se, é vinte um.
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