2. The Bite and the Transformation

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Logo após a primeira aula, eu e Jess fomos para a aula de literatura, onde o professor era um novato de 22 anos, que segundo as meninas é "UM GATO!".

A porta se abriu e entrou um homem de cabelos castanhos claros arrumados num topete, pele bronzeada, o terno azul valorizando o tom de pele e os músculos, e os olhos verdes cobertos por um óculos de grau com armação da chili beans. Ele colocou os livros em cima da sua mesa e escreveu no quadro negro: "Salem e a Caça às bruxas".

- Alguém desta turma sabe alguma coisa sobre a história de Salem? Que tal você Nicholas? - ele me deu um sorriso confortante.

- Salem refere-se ao episódio gerado pela e pela credulidade que levaram, aos últimos por na pequena povoação de , , numa de outubro de .- o professor apoiado em sua mesa, bateu palmas e disse.

- Perfeito Nicholas! Agora uma pergunta... sabe-se dizer quando foi que se iniciou o medo da bruxaria? - ele olhou o pequeno livro nas mãos.

- O medo das bruxas de Salem se originou com a escrava Tituba, que após ter contado às amigas uma de suas histórias vodus, e as mesmas tiveram pesadelos e o médico que as examinou disse que elas estavam "embruxadas". - Jess me olhou surpreso e o Mr. White novamente bateu palmas e se dirigiu ao quadro dizendo.

- Bom... Os julgamentos de Tituba e de outras foram realizados perante o juiz . E , um pregador colonial que acreditava em bruxaria, encarregou-se das acusações. - o sinal tocou e quando todos começaram a se arrumar o Mr. White disse.

- O dever de casa de hoje é vocês redigirem um trabalho manual sobre a caça às bruxas. Até amanhã!

***

Estaciono o carro em frente à reserva, vejo Tracey com seus cabelos ruivos sobre os ombros, seus olhos estão roxos esta noite, suas mãos estão cobertas por uma nuvem verde, Jae, sendo coreano está ao seu lado com seu típico estilo nerd com seus óculos sem lentes, ele sorri quando me vê.

- Ela estava impaciente. - diz Jae rindo e Tracey lhe dá um olhar fulminante.

- Trouxe o que pedi? - Tracey diz autoritária.

- Não é necessário, o garoto é um deles agora. - me sento em uma pedra e suspiro alto.

- Cameron foi esperto. Ele sabia que nós queríamos o garoto. E agora?

- Eu posso tê-lo.- Tracey e Jae me olharam. - E-Eu posso fazê-lo se apaixonar por mim.

- Está fora de cogitação James! - Jae gritou, seus olhos estavam arregalados e seu rosto vermelho. - Se o seu pai descobre, está tudo acabado! Você sabe o que ele queria que nós fizéssemos com o garoto? Ele o quer morto, James, morto.

Tracey se senta ao meu lado e suspira.

- James tem razão Jae. Se ele conseguir fazer o garoto se apaixonar por ele, a maldição acaba e todos ficamos à salvo do Cameron. – disse Tracey me defendendo.

- Nós nunca estaremos à salvo do Cameron, sabem o porquê?! Enquanto o garoto viver, quer queiramos ou não, Cameron vai transformá-lo de qualquer forma. E aí, estaremos acabados. – Jae se exaltou.

- O Nicholas ficará mais seguro ao meu lado, sabe disso Jae, não seja...

- Não seja o quê?! Um idiota, que quer garantir a salvação de uma cidade ou talvez do mundo? Você sabe o que esse garoto é? Ele foi mordido, acabou, o Cameron vai tê-lo e poderemos fazer nada. – Jae andava de um lado para o outro.

- Jae, eu já disse, não vou desistir tão fácil dele. Você sabe o porquê. – a irritação em minha voz era palpável.

- Mas ele NÃO é O Dylan! O Dylan está morto, e sabe quem o matou?! Você sabe, não SABE?!

***

19:45 da noite, New Orleans College,

New Orleans, Luisiana.

Eu fechei a porta a trás de mim e segui pelo corredor semi iluminado, sinto um calafrio percorrer minha espinha, ouço passos atrás de mim, corro o mais rápido que posso.

- Não se preocupe meu anjo! - gritou Cameron me segurando seus olhos estavam vermelhos, um flash veio à minha mente da figura misteriosa, era ele!

- Fique longe de mim! - gritei tentando achar a saída, mas foi em vão, Cameron me alcançou antes que eu pudesse pedir socorro, ele me lançou contra a parede, o impacto fez a mesma rachar.

Cameron riu debochado, ele me segurou pelo pescoço me tirando do chão, ele aproximou a boca do meu pescoço e disse:

- Como eu disse.... Você é meu! – e então suas presas perfuraram meu pescoço novamente e eu gritei o mais alto que pude, eu sentia meu corpo fraquejar. - Seu... Sangue... É maravilhoso! - Cameron me prendeu contra a parede, simulando uma relação sexual, mordendo-me novamente, eu senti as presas nascendo, meus sentidos mudando e algo de diferente...

E então tudo escureceu...



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⏰ Última atualização: Jan 04, 2017 ⏰

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