Seguro firme em sua blusa não querendo que ele se afaste de mim tão rápido, sua mão entra por debaixo de minha blusa, suas mãos estavam geladas por conta e água fria do banheiro, quando entram em contato com minha pele me causa arrepios. Suas mãos apertam minha cintura com força de encontro com seu quadril.Quando nossos lábios finalmente se separam, minha respiração estava ofegante, meu peito descia e subia com velocidade.
Reparo em seus lábios, estavam avermelhados por conta do beijo.-Desculpa princesa, mas seus lábios são como um vício. -Diz piscando para mim com seu sorriso malicioso, meus olhos se arregalam e meus lábios formam um pequeno sorriso tímido. -Bem, agora tenho que ir, até uma próxima vez, princesa.
Diz me dando um selinho e vai embora. E..., foi isso meu Natal.
Solto um longo suspiro, sozinha novamente. Me jogo no sofá ligando a TV em um canal qualquer, Lupi entra afobado na sala com seu brinquedo e se deita em meus pés.
-É Lupi, somos nós dois, de novo.
Digo fazendo um carinho em sua cabeça. Volto minha atenção para a TV que indicava que uma tempestade de neve (Nevasca) estava a caminho para esse Natal. Logo meus pensamentos voam para Killer, o Papai Noel Do Sul.
Solto uma risada ao lembrar do seu nome, mas será que ele está bem? Afinal, está indicando uma tempestade, e se a tempestade o pegar antes dele chegar a tempo em sua casa?
Vou até a janela de minha sala a abrindo, um vento forte entra por ela e a preocupação me pega de jeito.
Volto para o sofá e penso em ligar para ele, mas me toco que não tenho o número de seu celular.
Quando estava já pensando em sair para ir procura- lo, a campainha toca.Abro a porta e uma sensação alívio de alívio se instalá em mim.
-Estava contando com que não tivesse ido dormir ainda.
Diz ele entrando em minha casa sem cerimônia nenhuma.
-Ah... Sério? Que bom então... Né?-Fecho a porta atrás de mim.- E... Porque voltou? -Pergunto como se eu não tivesse morrendo de preocupação com ele por conta da tempestade de neve que está chegando.
-Você já viu o vento que está lá fora? Está chegando uma tempestade!- Diz se jogando em meu sofá, por incrível que pareça, não me sinto incomodada com seu jeito de agir diante de mim, até que é... Legal?-E aí? Oque podemos fazer para passar o tempo?
Diz me puxando para sentar ao seu lado, acabo caindo em cima de seu peitoral, dou um sorriso sem jeito e logo me arrumo ao seu lado.
-Ann.... Podemos assistir a alguma série?
Digo colocando na Netflix, e ele nega com a cabeça.
-Vamos fazer algo que pessoas normalmente fazem no Natal!
-Elas fazem uma ceia? E a gente já comeu...
-As pessoas fazem mais que isso no Natal, elas trocam presentes, fazem brindes, biscoitos, armam uma árvore de Natal, enfeitam a casa.
Killer diz essas coisas contando nos dedos.
-Ah... E você quer fazer tudo isso? Comigo? Uma desconhecida?
Killer sorri malicioso.
-Não é tão desconhecida assim pra mim, vamos dizer que... -Ele aproxima seu rosto do meu. -Já conheci sua boca... -Me da um selinho demorado. - E sua cintura... -Suas mãos vão até minha cintura a apertando. -Mas adoraria conhecer outros lugares, se permitir.
Suas mãos vão descendo devagar pelo meu quadril, coxa, panturrilha, até chegar nos meus pés e começarem a subir novamente me causando arrepios, me deixando com a respiração acelerada.
-Acho melhor fazermos biscoitos então!
O empurro para longe de mim e me levanto apressada do sofá, indo com pressa para cozinha. Da cozinha consigo ouvir sua risada.
Killer e eu começamos a preparar os biscoitos, foi divertido, ele fazia a maior bagunça, me sujou inteira de farinha e chocolate, rimos demais juntos, acho que nunca ri tanto em minha vida do que naquele momento com ele.
Quando terminamos de deixar os biscoitos num bom formato, o coloco no forno. Sinto o corpo de Killer logo atrás de mim, ele apoia seu queixo em meu ombro, enquanto cada uma de suas mãos estão sobre minhas coxas.
-Você leva jeito na cozinha...,-Sua respiração bate contra meu pescoço, mordo meus lábios impedindo que um gemido escape, suas mãos apertam minhas coxas com força, e por incrível que possa me parecer, eu estou gostando. Seus lábios vão até minha orelha onde deixa uma mordida na mesma.- princesa...
-O...Oi?
-Alguém já... Te tocou nesses lugares onde te toco?
Sua respiração fica não sobe e desce em meu pescoço.
-Já...
Minhas bochechas esquentam ao dizer isso, o corpo de Killer fica rígido atrás de mim ao dizer isso.
-Já? Mas... Mas voc.... Você é...
Aproveito que o aperto de Killer diminui, e me afasto dele.
-E... Eu vou... Tomar banho! Você me sujou inteira!
Vou correndo para o banheiro, tento acalmar minha respiração, estou ofegante! Meu corpo reagiu de uma maneira...Inexplicável!
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24 De Dezembro
Short StoryAudrey, uma mulher de 28 anos, ela é solitária, viveu praticamente sua infância e adolescência num orfanato. Todas as datas especiais do ano ela passa sozinha junto de seu fiel companheiro Lubi, seu cão. Mas nesse Natal, quem sabe as coisas não mude...