Eva

2.3K 138 20
                                    

A guerreira ri com sentimento de alívio é cômico

-Ei! Não tem graça nenhuma, do nada eu fico assim, você é louca?

-eu só esta a cuidando do seu ferimento, que foi bem feio.

-A poetisa rela no ferimento e da um gemido de dor

-Minha rainha?... Uma Amazona lhe chama para fora da tenda.

-Sim?! Por favor me chame de Gabrielle.

-Desculpa a intromissão mas seu cabelo, está mais curto do que a última vez.

-A Xena, estava cuidando do meu ferimento da minha cabeça ... a mesma se vira e mostra o machucado.

-Realmente se não fosse ela você estaria morta. Mas isso não vem ao caso, eu vim lhe entregar um pedaço de papiro, vindo da filha de Xena.

-Eva?!

-Exato, bom o pergaminho já está entregue já estou indo, tenho muito trabalho na tribo, melhoras para você... fez o sinal das Amazonas Gabrielle fez o mesmo e então a mensageira se foi.

Gabrielle desenrola o papiro e lê:

Mamãe e Gabrielle, sinto muito por ficar muito tempo longe de vocês, minha palavra pregada sobre o Deus de Eli nas redondezas de onde estou já esta feita e quero muito vê-las novamente, então resolvi fazer uma visitinha a vocês. Não precisam se preocupar eu sei onde vocês estão, os pergaminhos de Gabrielle são muito úteis para esse tipo de coisa, aliás você escreve muito bem. Chego por volta de duas luas.

                                                               Eva.
-Olha Xena...

(2 dias depois)

-Gabrielle? Acorda! Gabrielle!

-Ai Xena por favor me deixa dormir.

-Já está tarde de mais para dormir, e outra coisa o café daqui é mais cedo.

-Você disse comida? ...Gabrielle correu e foi direto pra fora da tenda, sem perceber que tinha alguém a sua frente e acaba trombando em Eva.

-Ai me desculpa de verdade, E..Eu Na...Não foi por querer...

-Tudo bem, me da um abraço, que saudade.

-Agora vamos parar de de grude e tomar o café da manhã que eu estou morrendo de fome.

-Ciumenta!

-Eu não sou não.

-Imagina...

Na mesa do café da manha.

-Vocês duas mudaram bastante, fisicamente. Eva tenta quebrar o silêncio.

-Ué, porque?

-É que assim mãe, eu nunca te vi com roupas desse tipo e a Gabrielle com o cabelo bem mais curto do que o normal.

-Mas ainda continuamos as mesmas.

-Sim Gaby, percebi isso lendo seus pergaminhos.

A poetisa ficou vermelha ainda que ultimamente elogia a guerreira muito mais que o comum em suas escrituras. Será que Eva percebeu seu amor por sua mãe? Ou não? Como seria sua reação se ela soubesse?

Eva entendendo o constrangimento no rosto da poetisa e pensa em algo para dar como desculpa:

-Se não se importam, eu preciso descansar a viagem foi muito cansativa, vou para a minha tenda, temos bastante tempo para matar a saudade.

-Claro ... As duas mulheres imitiram o mesmo som.

Depois da saída de Eva, Gabrielle reúne forças para poder dizer algo entalado na garganta:

Xena e Gabrielle Onde histórias criam vida. Descubra agora