"Yeah, we are partners."

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Pov Emma

Após o famoso close errado que dei, segundo Mary, voltei para casa.

O que tem de mais em expôr uma opinião? Se ele não gostou de ser chamado de babaca, que batesse boca comigo!

Adentrei meu apartamento com as mãos gélidas, pois o frio de Nova Iorque estava intenso nessa temporada.

Ava latiu e correu em direção à mim, quase derrubando-me de meu salto. A peguei no colo e afaguei seu pêlo macio por alguns minutos, encarando a enorme janela que eu possuía em minha sala.

Pensei e pensei mais um pouco.

Eu estava bem de vida.

Estava feliz.

Talvez nem tanto.

Soltei um muxoxo e retirei meus saltos, caminhando com Ava até a cozinha.

Eu precisava retornar às minhas origens.

A coloquei em frente o seu pratinho e a mesma passou a alimentar-se. Aproveitei para servir-me uma taça de vinho.

De certa forma, eu precisava de Killian.

Beberiquei uma pequena quantia e segui novamente para a sala, sentando-me em meu tapete felpudo.

E se eu tivesse agido como uma babaca?

Mirei a lareira desligada e decidi acioná-la. Fazia um frio do cão e eu precisava esquentar-me.

O pensamento ainda invadia minha mente.

Enquanto isso, migrei para meu quarto e apanhei meu cobertor e um travesseiro.

Devo pedir perdão?

Minha cachorrinha adentrou o cobertor comigo, e eu liguei a televisão.

Ainda pensando, ainda pensando.

— Como eu odeio isso! – exclamei, irritada.

Avistei meu celular e o peguei, digitando uma rápida mensagem para Belle, implorando que ela viesse pela manhã.

Em quesito de conselhos, a morena é a melhor.

Assisti à alguns episódios de FRIENDS e acabei pegando no sono.

Na manhã seguinte...

Despertei com Ava dando-me um banho de lambidas e espreguicei-me.

Talvez dormir no chão não tivesse sido uma boa escolha.

Meu animalzinho implorava por comida, então caminhei com ela até seu cantinho e a servi seu café da manhã.

Meu pescoço doía violentamente e minhas costas ardiam.

Para aprender, Emma.

Dirigi-me até o banheiro e tomei um relaxante e demorado banho.

Escovei meus dentes e enrolei-me em um roupão quente.

Servi-me uma xícara de chá e cacei alguns biscoitos caseiros.

A mesma vida monótona de sempre.

Ava estava deitada e encarava-me com aqueles olhos enormes. Parecia dizer-me algo. Sorri para a mesma e afaguei seu pêlo, fazendo-a animar-se um pouco mais.

— Mamãe está bem, querida.

Talvez fosse o que eu queria que ela pensasse.

O soar de meu celular tirou-me daquele clima e eu franzi meu cenho, pensando em quem poderia ser.

Waiting for youOnde histórias criam vida. Descubra agora