Darling just hold on

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N/A: hallo buddies!

Como estão hoje? Eu ia postar o capítulo ontem, mas passei um mau danado depois de encher a cara na ceia, mas a vida é assim. Espero que vocês tenham ganhado bastante presentes, aproveitado a companhia da família e tudo o mais.

Uma coisinha que eu queria falar com vocês, sobre a saída da minha Sunshine do Fifth Harmony: qualquer um de nós estava reparando que a Camila andava abatida, sofrendo com todas merdas que aquela gravadora estava fazendo com ela, o hate, então sim, eu aceito e concordo com a saída dela. Aquele ambiente estava toxico demais, e eu, por amar ela e a banda, sinto que isso foi o melhor. Espero que as outras 4 garotas possam sair daquela Epic lixo, e seguir com o desejo do coração delas.

Fifth Harmony era e é o motivo da minha felicidade, e elas vão estar no meu coração para sempre. Vou apoiar cada uma das meninas em suas jornadas.

Enfim, uma outra coisa aqui: eu amo a Lauren Michelle Jauregui Morgado, e se ela está feliz, eu estou feliz. Está bem visível que ela e a Lucy estão juntas, e sim, eu apoio, porque a Lauren está feliz. Continuo amando Camren da mesma forma. Enfim, me desculpem por essas notas gigantes, mas é que eu estava guardando isso aqui para mim há um bom tempo.

O capitulo de hoje é um especial da Lauren, e espero que gostem.

ENJOY


Lauren Jauregui P.O.V

Miami, 2009


A noite em Miami nunca pareceu tão triste e solitária. Meus olhos passam pelas pessoas que caminhavam apressadas ao meu lado, na frente, ou do outro lado da rua. Com minha mochila nas costas, sentindo o peso de toda essa noite.


"Minha mãe me expulsou de casa. Tudo porque contei sobre Diego".


Lágrimas se formam em meus olhos, escorrendo livremente por meu rosto frio, a dor tomando conta de cada espaço do meu ser. De todas as coisas que eu podia imaginar que minha mãe faria, me expulsar de casa e não acreditar em mim era uma das últimas e impensáveis. Como alguém consegue viver no mesmo ambiente que o outro, sabendo que o mesmo estava estuprando sua própria filha? O caráter de Clara era bem pior do que eu imaginava. Sim, Clara. Ela não merecia que eu a associasse a palavra mãe, algo que ela nunca foi.


Eu estava caminhando há uns 20 minutos, se não me engano. As ruas pareciam um formigueiro de tão cheias, e havia uma música muito alta. Há um bar em minha esquerda, com um letreiro bem brilhante, e espio lá dentro, vendo que havia bastante pessoas. Como eu estava cansada de andar, com sede, e precisava de alguns minutos para pensar no que fazer, decido entrar. A música que tocava me surpreendeu, achei que seria aquelas músicas eletrônicas, ou pop, mas o que passava naquele bar era indie. Sorrio com isso e caminho pelo lugar, observando o quão confortável ele era, com mesas e sofás mais ao canto, onde havia alguns casais.


Me sento em um banco próximo a bancada onde as bebidas eram feitas, ajeitando minha mochila nas costas e jogando meus cabelos para o lado. Solto um suspiro que estava preso em minha garganta desde cedo. Todos os acontecimentos passavam na minha mente, como um tipo de realidade alternativa. Acreditar que fui expulsa de casa pela pessoa que eu chamava de mãe era algo que parecia mais um filme ou livro. Não a minha vida.


— Vai querer algo?


Levanto meu olhar de meus dedos ao escutar uma voz rouca e divertida, e vejo que é um rapaz atrás do balcão, usando um avental preto ridículo, com um sorriso idiota estampado nos lábios.

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