Capítulo quatro

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Acordo suada com a respiração ofegante, olho ao redor e ainda estou no quarto do hospital, dou um resmungo em frustração por tudo que está acontecendo não passar de um simples pesadelo.
Aperto o botão para chamar a emfermeira, uns três minutos depois ela aparece.

Enfermeira:Precisa de alguma coisa?.-Se eu apertei, óbvio.

Jennifer:Eu gostaria de saber quando eu posso ter alta do hospital.

Enfermeira:Um minuto vou falar com os médicos que estão cuidando de você.

Jennifer:Obrigada.-Ela sai e quase que em seguida aquele maldito entra, me seguro pra não pular em cima dele.

Xxx:Gostou de visitar o purgatório?

Jennifer:Purgatório?

Xxx:O lugar pra onde vão as almas perdidas, foi o único jeito de brincar com você enquanto dormia.

Jennifer:Você é um miserável.

Xxx:Vou fazer sempre isso com você, nunca mais terá sonhos ou pesadelos gerados pelo seu subconsciente, considere isso como o começo da nossa pequena competição.-Sorrir cínico, o sorriso mais bonito que já vi, o que?

Jennifer:Não vou me deixar abater por isso.-Falo confiante.

Xxx:Não vai resistir por muito tempo, logo se cansará de lutar e enfim vou te fazer minha.-Entra a enfermeira.

Enfermeira:Oh! Desculpe se eu ter interrompido sua conversa com seu amigo.

Jennifer:Não! Já haviamos acabado não é?.-O encaro séria.

Xxx:Sim é claro, vou deixá-las a sós.-Se retira.

Jennifer:E então doutora?

Xxx:Hoje mesmo pode ter alta do hospital.-Fala animada.

Jennifer:Que bom já poder sair deste lugar, sem ofensa.

Enfermeira:Tudo bem.

Jennifer:Vou poder voltar para o meu apartamento e ter paz finalmente.

Enfermeira:Senhorita Jennifer sabe que agora tem um obstáculo no seu caminho, e que pode ser bem difícil superar, mas... com força de vontade e um pouco de paciência sei que irá conseguir.-Fala se referindo às minhas pernas.

Jennifer:Sim eu sei, mas com o tratamento correto eu posso ter chances de voltar a andar.-A encaro com esperança nos olhos.

Enfermeira:Vou cuidar para que hoje mesmo possa ir pra casa ok?

Jennifer:Obrigada.

Se passaram algumas horas e uma equipe de médicos chega no quarto com uma cadeira de rodas, um turbilhão de pensamentos passa por minha cabeça, como seria dalí pra frente? Era o que eu mais me perguntava, e cada vez mais me sentia perdida e confusa sobre os próximos passos que tomaria, sem a mobilidade das minhas pernas teria que enfrentar um novo mundo que acabara de descobrir, além de correr para fugir de um monstro que quer me destruir internamente, teria que ser forte, uma verdadeira guerreira.

Médico:No três colocamos ela na cadeira, 1...2...3!.-Me levantam colocando-me na cadeira.

Jennifer:Poderiam chamar um táxi pra mim por favor?

Médico:Já foi providenciado, se quiser pode esperar na portaria, gostaria que alguém a acompanhasse?

Jennifer:Não obrigada, pode deixar.

Médico:Tudo bem, mas lembre-se volte pra fazer a fisioterapia.

Jennifer:Sim.-Vou girando lentamente as rodas para me locomover, é uma sensação totalmente diferente de tudo que já senti, é como ser um peso morto ambulante, coisa que me deixa péssima, não posso ficar pensando assim, tenho que ser postiva, não é isso que vai me definir.

Continuo andando, ou melhor, me arrastando pelos corredores do hospital até encontrar a saída, estava totalmente deserto e silencioso o que me deixa assustada.Olho ao redor para ver se não tem alguém, pra minha decepção estava realmente sozinha, sinto um vento passar por trás de mim, me viro mas não vejo nada, de repente ouço o táxi chegando tocando a buzina, me preparo para sair mas minha boca é tapada e alguém me tira da cadeira, tento gritar mas é inútil.

Xxx:Não achou que fosse escapar de mim não é?.-Me arrasta para uma sala e tranca a porta, em seguida me coloca em uma maca.

Jennifer:O que pensa que ta fazendo!?.-Grito assustada.

Xxx:Você vem comigo.-Pega uma seringa na gaveta e a vai vendo os rótulos dos remédios na prateleiras.

Jennifer:Sai de perto de mim!-Caio da maca e me arrasto no chão, mas ele me pega.

Xxx:Você é minha não resista!-Injeta a seringa no meu braço, em poucos segundos me sinto ficar fraca e perder a consciência.





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