Imagines BIGBANG

Imagine T.O.P

   Noite de Natal. O famoso dia em que a família se reune, esquecem (na verdade fingem esquecer) as brigas e rixas entre parentes, você é obrigado a ver pessoas que você odeia e dar o famoso sorrisinho falso, ver uva passa em qualquer comida da mesa (se bobear jogam uva passa até na garrafa de refrigerante), os tios te enchem de perguntas sobre sua vida e no final de tudo, após as despedidas, tudo volta ao normal como nos outros 363 dias do ano. É por esses e outros motivos que eu, (S/N), odeio natal.

   Todos os parentes e conhecidos reunidos na casa da minha tia. Todos bebendo, rindo, falando besteiras e eu sozinha num canto qualquer, ora mexendo no celular, ora observando todos ao meu redor.

   Em um dos meus olhares para as pessoas, me deparei com um garoto lindo me olhando. Quem era ele? O cunhado da minha prima, irmão de seu namorado.

   Logo quando cheguei na casa da minha tia, já havia o visto e o cumprimentado, mas apenas isso. Só que depois que percebi ele me olhando varias vezes, algo me despertou. Seria seu cabelo preto estiloso? Seus olhos escuros penetrantes? Seu maxilar definido? Seu jeito legal de se vestir? Não. O que me despertou foi ele por inteiro, e a partir dai, as trocas de olhares começaram e não terminaram.

   Após um tempo sentada no sofá mexendo no twitter, eis que surgiu aquele ser maravilhoso sentado no outro sofá e puxando assunto...comigo?? Sim, comigo. Conversamos sobre filmes, series e musicas. A cada palavra dita por Choi Seung Hyun, mais um encanto por ele despertava. Eu com meus 18 anos e ele com os 20 anos dele. Teríamos nessa vida, num futuro proximo, alguma chance juntos? Daria certo? Ja me machuquei no amor, não quero correr esse risco novamente.

  -Tchau, prazer te conhecer.

   Foi tudo o que Choi me disse antes de me dar um beijo no rosto e ir embora.

  -Tchau.

   Tudo o que eu pude dizer antes da minha noite de natal realmente perder a graça.

   E lá estava ele indo embora. Lá estava Choi Seung Hyun se afastando.

  -Até algum dia - pensei.

   E lá se foi minha pequena paixão de natal.