Christen POV
Lágrimas no rosto do Harry? Espera, estou vendo coisas. E ele rapidamente limpou as lágrimas, fez elas desaparecerem.
– Por que você está chorando Harry? - Niall perguntou.
– Eu não estou chorando seu isolado! - Harry falou sem tom de bravo.
– Harry? É você? Ou o seu clone ambulante? - Eu perguntei.
Harry olhou pra mim com uma cara séria e engraçada.
– Toma! Mandaram te entregar isso aqui! - Ele me entregou outra folha.
– Que isso? - Niall perguntou.
– É um mapa! Tá vendo não? - Agora sim o Harry foi ignorante.
– Já que é pra ser assim toma essa porra aqui então! - Niall ia amaçando o papel.
– Para Niall! Pode ser o mapa até aonde a gente tem que ir! - Sussurrei.
– Tá bom. - Niall falou calmamente e o Harry foi embora.
– Niall, eu realmente preciso ir! - Eu disse pro Niall.
– Tá bom então, a gente se ver amanhã na escola, pode ser? - Ele me deu um beijo na bochecha.
– Tá bom, tchauzinho. - E saí.
Quando cheguei em casa, joguei o meu skate lá no canto da área preparei um saduíche pra mim, subi pro meu quarto, coloquei o sanduíche encima da mesinha do computador, e fui procurar uma roupa pra mim vestir. Depois pensei melhor, e fui tomar banho. Terminei coloquei uma roupa leve. O sanduíche já estava frio, eu fui lá no microondas esquentei de novo, subi pro meu quarto de novo, pelo visto, não tinha ninguém em casa por um bom tempo. Fechei a porta, coloquei o prato de novo encima da mesinha do computador, me virei para puxar a cadeira, tropecei na minha mochila, me taquei no guarda roupas e caiu uma caixa lá de cima se abrindo bem na minha cabeça. Eita sorte heiin! Peguei o sanduíche, sentei no chão mesmo, coloquei o prato do meu lado, e fui futricar nas coisas que tinha naquela caixa. Tinham estilete, por que eu infelizmente eu me cortava, tinha várias fotos minhas de quando eu ainda morava no Brasil, que saudades! Tinha músicas minhas, que eu fazia quando eu tinha 13 anos, hoje em dia a letra dessas músicas não fazem o mínimo sentido pra mim. Ai, como o tempo passa! Tinha também, alguns deveres escolares que eu fazia em grupo com os meus amigos. Saudades, saudades, saudades! Eu também achei notas muusicais, notas musicais? Ah é! Acabei de lembrar que eu tocava violão! Nossa faz tanto tempo, que eu nem lembro mais... Mas o que é isso? Ah tá... Minha foto com o Austin.
Calma Christen! Você não vai chorar! Tente ser forte de outra maneira. - Pensei.
Então, eu comi o sanduíche rápidão, e fui procurar meu violão. Eu vasculhei aquela casa toda, todinha, e não achei. Eu desci as escadas, coloquei o prato na pia e minha mãe chegou acompanhada.
– Oi filha! Tudo bem? Então Alice, essa aqui é a Christen, minha filha. Vive na rua! Filha essa é a Alice, ela vai cuidar de vocês por uns tempos.
– Oi Mãe, tudo bem sim, prazer Alice, eu não passo o dia na rua, e mãe, cadê meu viol... - percebi o que minha mãe falou - O QUE? Por que ela vai cuidar de mim por uns tempos?? - Perguntei super assustada.
– Eu vou voltar lá no Brasil, pra resolver umas coisas com o seu pai. - Minha mãe falou.
– Mas como assim? Você e o meu pai terminaram há muito tempo! O que vocês vão resolver? É sobre mim? - Perguntei super aflita.
– Alice, pode ficar a vontade viu? A casa é sua, venha, vou te apresentar! - Odeio quando minha mãe desvia do assunto e me deixa no vácuo.
Também não quero mais saber não! Fui pro meu quarto, olhei as horas já eram 19:58. Eu estava com muito sono, dormi.
