Um calor imenso enchia o meu peito ao mesmo tempo que a memória do teu toque preenchia a minha mente.
A imagem das tuas mãos a vaguearem ao longo das minhas curvas forma-se à medida que a vodka se entranha no meu organismo.
Ao tentar esquecer-te é quando mais te recordo.
Levo o copo aos meus lábios, sentindo de novo aquele mesmo sabor. O teu beijo. Álcool relembrava-me os teus lábios que, em tempos, se encontravam viciados nos meus.
A saudade do teu beijo consume-me.
Mais um, pedi. E, desde modo, saciei a falta dos teus lábios sobre os meus.
Um sentimento de sofrimento atinge-me. Será real ou é somente um mero efeito secundário?
E aqui me encontro, encostada ao balcão, deixando-me entregar ao álcool de uma mesma forma que outrora me entreguei a ti.
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Dipping Compass.
No FicciónAté que pontos iremos permitir que as nossas emoções nos consumam?