O império de Mors

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​ Não sei muito bem como eu deveria me sentir...quer dizer...bem, eu estava prestes a conhecer um imperador, o que, em situações normais seria uma honra, mas não nesta, primeiramente porque este, é um tirano egomaníaco que quer controlar a minha mente pra poder controlar o mundo...em segundo lugar, porque ele está prestes a matar meu melhor amigo..e em terceiro..em ... em terceiro lugar, porque eu não fui com a cara dele.
- Caraca! – E os portões se abrem, portões enormes, feitos de titânio, foleados em ouro e adornados por safira e diamantes. Cada portão tinha dez guardas de vigia e, toda a capital do Império, Katastroféas , era cercada por uma muralha, que continha, ao todo, sessenta e cinco portões.
- Jonathan! Oh, meu Deus! Quanto tempo eu esperei por esse momento! Você não faz ideia...então...aceita uma bebida? Talvez...- tentava persuadi-lo, Magnus.
- Onde está o meu amigo? – Perguntou Jon.
- Olha só, gente...Gosta de ir direto ao ponto.. Há, há, há – mal sabia Jon com quem estava lidando, Magnus não era um idiota qualquer, ele sabia exatamente o que estava fazendo, é um estrategista e, a propósito, um dos melhores que já pisaram nesse planeta- Bom, apressadinho, já que você está pedindo, quem sou eu para negar isto a você? Tragam o gorducho!
E os guardas levaram Rufus até ele.
- Ah, meu Deus! (chorando muito)..é... é você Jon? Por favor.. me tire daqui! Eu quero ir pra casa...
- Calma, amigão, você vai sair dessa...
- Ah, vai sim...MORTO! – Disse o imperador, dando um tiro na cabeça de Rufus, Jon não pôde fazer nada, já que sua armadura havia sido estraçalhada pelas plantas e ele, agora estava lá apenas para se oferecer no lugar de seu amigo.
-NAÃO! – Foi tudo o que disse Jon, caindo no chão, aos pés do imperador, o homem mais frio que poderia existir, ele, que, tinha um hábito, o de sempre olhar no fundo dos olhos de sua vítima antes de matá-la.
​O que fazer, quando o mundo desmorona ao seu redor? Não apenas o seu mundo, mas o das outras pessoas, afinal, elas dependem de você e você não pode decepcioná-las.
- Guardas! Levem-no para ser preparado...
​E assim sucedeu, Jon foi levado até um velho doutor, que, após alguns testes, anunciou que tudo estava pronto para a drenagem. Dois Grandes cabos foram colocados nas têmporas de Jon, eram ligados a uma grande máquina que armazenava a energia produzida. Mas a drenagem era muito violenta, tal que, pouco a pouco, foram caindo mechas do cabelo de Jon, até que não sobrasse mais nenhuma em sua cabeça.
- Há, Há, Há! Com essa arma, eu destruirei Nova Tessália de uma vez por todas.
​E, a medida em que o fluido imaginativo de Jon era sugado, seu vigor também o era, ele não aguentaria mais uma hora naquela sala, me parece que o seu destino, afinal de contas, já estava determinado.
- Tá na hora do show!
​É ela mesma! Atena, a defensora da justiça, havia chegado, com legiões de guerreiros, que, como ela, abandonaram Líder e sua ambição sem limites e passaram a lutar pelo povo, pelo planeta.
- O que você seria sem mim, ein recruta? – tirando aqueles cabos todos dele e o entregando a sua armadura.
- Muito obrigado!
- Ei, recruta...nós que agradecemos, você nos mostrou algo importante, nos deu algo pelo que podemos lutar, deu sentido às nossas vidas.

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