UMA ESCRAVA

21

Chegamos a um sítio estranho por fora; mas que parece ser grande por dentro.

Oiço um tiro e assusto me com o alto som.

O homem que ate agora eu ainda não tinha visto a cara vira se para trás e olha me de uma forma estranha. Não consigo parar de reparar que aquele homem que aparenta ter entre 40 a 50 anos; é muito igual ao harry. Começo a pensar e membro me que o harry e adotado.

"-você é muito parecido com o meu irmão adotado."-digo e ele logo olha para mim entro o espelho retrovisor e começa a acelerar para trás.

"-o que? Não pode! O harry?"-e diz enquanto acelera mais e mais.

"-Sim. Ele mesmo. Mas você é seu pai? Seria uma grande coincidência a pessoa que me esta raptar ser o pai verdadeiro do harry!"

"coincidências não existem!"-ele diz e vejo os seus olhos a lacremejar.

"-e agora? Como vai ser?"-digo; rezendo para q já esteja a voltar para casa.

Não sei quanto tempo estou neste carro mas; acho que é á mais de 24hrs. Todos devem me estar a procurar. E o louis deve se sentir super culpado por saber que descobri que ele e usuário de drogas e que eu sai da sua casa a meio da noite e ele não deu por nada.

Sinto me horrível por ter saído sem ele sequer ter tempo de se explicar. Eu preocupo me com ele. Mais com ele do que comigo mesma.

"-agora vais me levar ao meu filho"-ele diz parando o carro na borda da estrada.

"-não posso fazer isso! Eu não sei a verdade de nada! Não para onde me estava a levar; e se não faria o mesmo com o harry."-digo e vejo que ele tenta se acalmar olhando para fora da janela.

"-acredita; eu adorava poder te contar tudo. Contar que estas a ser enganada pelas pessoas que mais amas e nem imaginárias que te fariam mal. Eu só quero ver o meu filho. Por favor."-ele pede a chorar.

Sinto que devo seguir o meu coração e juntar um pai e um filho que provavelmente não se veiem à anos. Mas aprendi a muito tempo que nem tudo é o que parece. E que mesmo que queira esta não me parece ser a escolha mais certa . Neste momento.

Comeco a arranjar um plano para o enganar. Até que algo me surge no pensamento.

"-tudo bem! Mas eu conduzo."-digo na esperança de ele aceitar a minha proposta.

"-como posso acreditar que não me vais entregar ou fugir?"

"-da mesma forma que eu acredito que não me ira matar"-digo segura."

"-nunca disse que não o faria."-ele diz saindo do banco do condutor e abrindo a minha porta com muita gentileza; acabando com um fenia

"-assim nunca veria o harry!"-digo entrando para o carro e o ligando.