Louis é um ômega, mas não qualquer ômega. Ele não é como os outros, ele não aceita ordens de qualquer alfa e muito menos se sente intimidado por um, ele esconde um segredo que ninguém pode descobrir, mas Harry acaba descobrindo e tudo acaba mudando...
Devo admitir que eu e Harry já estavamos bem mais próximos depois de dois meses, claro que não como um casal e muito menos do jeito sexual, mas éramos amigos. Harry ficou mais carinho comigo de uns tempos pra cá, sempre me emprestando sua jaqueta quando eu ficava com frio, e sempre me trazendo doces e bobagens do tipo.
Nós começamos com o pé esquerdo, mas agora estamos bem. Harry no começo queria coisas que com certeza eu não iria da-lo, mas aquilo já passou, e se ele ainda estiver tentando me conquistar ele está indo pelo caminho certo…né??
Certo, certo…eu estou com medo…de Harry?? Não, não era isso. Talvez medo de se apaixonar? Não, isso também não. Eu não sei ao certo, parece que eu estou com um pressentimento ruim sobre tudo isso, tipo aquele negócio de intuição de mãe, que sempre adivinha quando vai chover.
Mas uma certeza sobre meus medos eu tinha…EU MORRO DE MEDO DE TROVÕES E RELÂMPAGOS.
E começou a chover bem na hora em que eu pisei fora de minha casa pra ir até a casa de Harry. Claro que eu ainda estaria "morando" com Harry, se minha mãe não tivesse falecido.
Foi um choque pra família toda, todos sabiamos de sua doença, mas não sabiamos que havia ficado tão grave depois de um tempo. Então eu fui pra casa e agora 5estou morando com Lottie e Fizzy, as outras estão morando com nosso pai.
Fora isso estava tudo bem, meu aniversário foi maravilhoso, Harry até se deu o trabalho de me dar um cachorrinho de presente ao qual ele deu o nome de Sky.
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E agora no ano novo eu estava indo passar o final de semana na casa dele. Seria algo muito calmo e muito fofo se não fosse pelos trovões e pelos raios. Então quando sai de casa eu simplesmente corri até a casa de Harry…acho que eu nunca corri tanto na minha vida.
Quando entrei no prédio de Styles eu ainda conseguia ouvir os trovões, então eu comecei a correr igual a uma criança correndo pros braços da mamãe…no caso os braços de Harry.
Quando ele abriu a porta eu simplesmente pulei no colo dele, fazendo ele cair no chão comigo por cima dele.
-Ai meu deus…Harry desculpa - falei colocando mimhas mãos em sua cabeça, onde havia batido.
-Trovões né? - ele perguntou com uma voz de dor já sabendo minha resposta.
-é… - respondi baixinho.
Como ele sabia que eu tinha medo trovões?…bom…talvez fosse porque da última vez que escutei trovões eu abracei seu corpo com tanta força que ele ficou com dores durante dias.
Ainda não sei como ele continua me aturando.
-você é tão lindo Louis - ele falou baixinho e com uma voz rouca.
