– Poppy! – Poppy podia ouvir a voz de sua mãe, mas ela não podia ver nada.
O piso da cozinha estava obscurecido pela dança dos pontos pretos.
- Poppy você está bem? - agora Poppy sentia as mãos de sua mãe agarrarem
a parte superior do braço, segurando-lhe anciosamente. A dor foi aliviando e sua
visão estava voltando.
Como estava meio curvada para cima, ela viu James na sua frente. Seu rosto
era quase inexpressivo, mas Poppy o conhecia bem o suficiente para reconhecer a
preocupação nos olhos dele. Ele estava segurando a embalagem de leite, ela
percebeu. Ele deve ter apanhado quando ela caiu... reflexos espantosos, Poppy
pensou vagamente. Realmente incrível.
Phillip estava em seus pés.
-- Você está bem? O que aconteceu?
-- Eu não sei. – Poppy olhou ao redor, então corou, envergonhada. Agora
que se sentia melhor ela desejava que todos paracem de olhar para ela tão difícil.
A maneira de lidar com a dor era de ignorá-la, para não pensar nisso.
-- É só essa estúpida dor... eu acho que é gastrenterite. Você sabe, algo que
eu comi.
A mãe de Poppy lhe deu um pouco de shake.
-- Poppy isto não é gastrenterite. Você estava com alguma dor antes, quase
um mês atrás, não foi? É o mesmo tipo de dor?
Poppy se sentou desconfortavelmente. Por uma questão de fato , a dor
realmente nunca tinha ido embora. De alguma maneira, naelpolgaçõa das
atividades de fim de ano, ela havia conseguido abstrai-lo, e até agora ela foi usada
para trabalho em torno dela.
-- Mais ou menos. – ela temporizou – Mas...
Isso foi suficiente para a mãe de Poppy. Ela deu a Poppy um pequeno
aperto e se dirigiu para o telefone da cozinha.
-- Eu sei que você não gosta de médicos, mas estou chamando o
Dr.Franklin. Eu quero que ele de uma olhada em você. Isto é algo que não
podemos ignorar.
-- Ah, mãe, são as férias...
Sua mãe cobriu o bocal do telefone.
-- Poppy esta é minha última palavra. Vá se vestir.
Poppy gemeu, mas ela pode ver que não adiantou. Ela se voltou para James,
que estava olhando pensativamente para algum lugar distante.
--Vamos, pelo menos, ouvir o CD antes de eu ter que ir.
Ele olhou de relance para o CD com se tivesse esquecido dele, e baixou a
embalagem de leite. Phill o seguiu para o corredor.
-- Ei , amigo, você espera aqui fora, enquanto ela se veste.
James se virou.
-- Tenha uma vida, Phil. – disse ele quase ausente.
-- É só você manter suas mãos longe da minha irmã.
Poppy balançou sua cabeça quando entrou em seu quarto. Como se James
se preocupasse sobre olhar ela despida. Antes fosse, ela pensou chateada, puxando
um par de calças de uma gaveta. Ela pisou dentro deles, continuando a balançar a
cabeça. James era seu amigo, seu melhor amigo, e ela era dele. Mas ele nunca
mostrou até mesmo a menor vontade de colocar as mãos nela. Algumas vezes ela
se perguntou se ele percebeu que ela era uma garota.
Algum dia eu vou fazer ele ver, ela pensava, e gritou porta a fora por ele.
James entrou e sorriu para ela. Foi um sorriso que outras pessoas raramente
viam, não um insulto ou um sorriso irônico, mas um belo sorriso, ligeiramente
torto.
-- Desculpa sobre a coisa do médico. – ela disse.
-- Não, você deve ir. – James lhe lançou um forte olhar. – Sua mãe está
certa, você sabe. Isso já tem durado muito tempo. Você perdeu peso, isso a está
mantendo acordada durante a noite...
Poopy olhou para ele, assustada. Ela não disse a ninguém que a dor era pior
durante a noite, nem mesmo James. Mas... James, por vezes apenas sabia coisas.
Como se ele pudesse ler sua mente.
-- Eu apenas a conheço, isso é tudo. – ele disse, e depois lhe lançou um
olhar de lado como ela havia feito. Ele desempacotou o CD.
Poppy corou e se jogou sobre sua cama, olhando para o teto.
-- De qualquer jeito eu queria que minha mãe me deixasse ter um dia de
férias. – ela disse. Ela dobrou o pescoço para olhar para James.
– Eu gostaria de ter
uma mãe como a sua. A minha está sempre preocupada e tentando me corrigir.
-- A minha não se importa realmente se eu vir ou ir. Portanto, qual é pior? –
ele disse.
-- Seus pais permitem que você tenha seu próprio apartamento.
-- Em um prédio deles próprios. Porque é mais barato do que contratar um
gerente.
– James balançou a cabeça, seus olhos no CD que ele estava colocando no
som.
– Não bata nos seus pais, garoto. Você tem mais sorte do que você sabe.
Poppy pensou sobre isso quando a música começou. Tanto ela quanto
James gostavam dela... o som metro eletrônico que vinha da Europa. James gostou
da batida do tecno. Poppy amou porque era música real, crua e natural, feita por
pessoas que acreditaram nele. Pessoas que tinham a paixão, e não pessoas que
tinham o dinheiro.
Além disso, músicas do mundo fazia ela sentir uma parte de outros lugares.
Ela adorava o diferente dele, o estrangeiro.
Parando para pensar sobre isso, talvez, esse tenha sido o motivo para ela
gostar de James também. Ele era diferente. Ela inclinou a cabeça para olhar para
ele como o estranho ritmo do Burundi encheu o ar.Ela conhecia James melhor do que ninguém, mas sempre houve algo,
alguma coisa sobre ele que estava fechado para ela. Alguma coisa sobre ele, que
ninguém podia chegar.
Outras pessoas o examinaram como arrogante, ou frio, ou exibido, mas não
foi realmente nenhuma dessas. Foi só... diferente. Ele era mais diferente do que
qualquer aluno de intercâmbio na escola. Tempo após tempo, ela achou que podia
colocar o dedo sobre a diferença, mas ele sempre desaparecia. E mais de uma vez,
especialmente à noite, quando foram ouvir música ou ver o oceano, ela sentiu que
ele estava prestes a lhe dizer. E ela sempre sentiu que se ele não queria contar a ela,
seria algo importante, algo tão chocante e linda como ter um gato estático falando
com ela.
Só agora ela olhou para James, no seu lindo, esculpido perfil e, o cabelo de
ondas castanhas na sua testa e pensou, Ele parece triste.
-- Jamie, não há nada de errado, não é? Quero dizer, em casa ou alguma coisa?
– Ela era a única pessoa no planeta que chamava ele de Jamie. Nem mesmo
Jacklyn ou Michaela já tinham tentado isso.
-- O que pode estar errado em casa?
– ele disse, com um sorriso que não chegou em seus olhos.Então ele balançou a cabeça disciplinadamente.
– Não se preocupe, Poppy. Não é nada importante, apenas um parente ameaçando visitar.
Um parente indesejado.
– Então, o sorriso chegou em seus olhos, brilhando lá.
– Ou talvez eu esteja apenas preocupado com você.
– ele disse.
Poppy começou a dizer: “Oh, com se”, mas instantaneamente ela se
encontrou dizendo, curiosamente:
-- Você realmente está?
Sua gravidade pareceu golpear alguma corda. Seu sorriso desapareceu, e
Poppy descobriu que eles estavam simplesmente olhando um para o outro, sem
qualquer humor isolante entre eles. Apenas olhando em cada um dos olhos. James
olhou incerto, quase vulnerável.
-- Poppy...
Poppy engoliu.
-- Sim?
Ele abriu sua boca, e então ele se levantou bruscamente e se deslocou para
ajustar os seus alto falantes de 170 watts de altura. Quando ele virou para trás, seus
olhos cinza estavam escuros e insondáveis.
-- Claro, se você ficasse realmente doente, eu ia ficar preocupado.
– afirmou
levianamente.
– É pra isso que serve os amigos, certo?
Poopy esvaziou.
-- Certo. – disse ela meio pra baixo, e em seguida, deu-lhe um sorriso
determinado.
-- Mas você não está doente.
– disse ele.
– É só algo que precisa de atenção
e cuidado. O médico provavelmente vai lhe dar alguns antibióticos ou algo assim,
com uma grande agulha.
– ele acrescentou maldosamente.
-- Ah, cala a boca.
– Poppy disse. Ele sabia que ela tinha pavor de injeções.
Só o pensamento de uma agulha entrando em sua pele...
Sua mãe está vindo. – Disse James, olhos na porta, que estva entreaberta.
Poppy não viu como ele podia ouvir alguém vindo... a música estava tão alta e o
corredor estava atapetado. Mas um instante depois sua mãe empurrou a porta
aberta.
-- Tudo bem querida. – disse ela vivamente. – Dr.Franklin disse que vai vir
direto. Desculpa, James, mas eu estou indo ter que remover Poppy.
-- Está tudo bem. Posso voltar essa tarde.
Poppy sabia quando ela estava derrotada. Ela permitiu que a mãe dela lhe
reboca-se para a garagem, ignorando a mímica de James de alguém recebendo
uma grande injeção.
Uma hora depois ela estava mentindo para o DrFranklin em cima da mesa
de exame, evitando seus olhos polidos quando seus dedos delicados examinavam
seu abdômen. Dr.Franklin era alto, magro e sem graça, com um ar de um doutor de
país. Alguém que pode confiar em absoluto.
-- A dor é aqui? – ele disse
-- Sim... mas ele vai mais para trás. Ou talvez eu puxei um músculo para
trás ou algo parecido...
Os gentis, dedos que me sondavam, então pararam. O rosto do Dr.Franklin
mudou. E de algum modo, naquele momento, Poopy sabia que não era um
músculo puxado. Não era estômago virado, não era qualquer coisa simples, e as
coisas estavam prestes a mudar para sempre.
Tudo o que o Dr.Franklin disse foi:
-- Você sabe, eu gostaria de mandar ela fazer um teste.
Sua voz era seca e pensativa, mas o pânico começou a cercar Poppy de
qualquer maneira. Ela não podia explicar o que estava acontecendo em seu
interior... uma espécie de terrível premonição, como se um buraco negro estivesse
se abrindo no chão a sua frente.
-- Por quê? - a mãe dela estava pedindo ao seu médico.
-- Bem. - Dr.Franklin sorriu e empurrou seus óculos para cima. Ele bateu
dois dedos em cima da mesa de exame. – Só como parte de um processo de
eliminação, de verdade. Poppy diz que ela tem sentido dor na parte superior de seu
abdômen, dor que irradia a sua volta, dor que é pior à noite. Ela perdeu o apetite
recentemente, e ela perdeu peso. E a sua vesícula biliar é palpável... que significa
que eu posso sentir que ele está ampliado. Agora, esses são os sintomas de um
monte de coisas e um ecografia vai ajudar a eliminar alguns deles.
Poopy se acalmou. Ela não podia se lembrar o que era uma vesícula biliar,
mas ela tinha certeza que era bonita, e não precisava dela. Tudo que envolve um
órgão com esse tipo de nome não poderia ser grave. Dr.Franklin continuou,
falando sobre o pâncreas e pancreatite e fígados palpáveis, e a mãe de Poppy
estava assentido como se compreendesse. Poopy não compreendia, mas o pânico
se foi. Foi como se uma tampa tivesse sido colocada sobre o buraco negro, não
deixando nenhum sinal de que ele já tinha estado lá.
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Mundo Das Sombras (Vampiro Secreto)
RomanceMundo das sombras (Vampiro Secreto) O Mundo da Noite. Amar nunca foi tão assustador. O Mundo da Noite não é um lugar. É tudo o que nos rodeia. É uma sociedade secreta de vampiros, lobisomens, bruxas e outras criaturas da escuridão que vivem ent...