Epílogo

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O jardim da casa do meu pai estava uma loucura. Pessoas correndo de um lado, pessoas correndo do outro, gritaria, ordens... Mas tudo isso era necessário para que o dia fosse perfeito.

— Blake, não! — peguei a pétala de rosas de sua boca lhe dei um olhar feio. — Eu já disse que não se come flores. Você... — apontei para Brooke que estava sentadinha e comportada — Vigie sua irmã. Não! Não coloque aí. — Gritei ao ver a merda que um garçom iria fazer, iria manchar a mesa de madeira legítima. — Coloque isso em outro lugar. — o rapaz assentiu e desapareceu com a grande travessa com frutas decorativas. Nada podia ficar em cima dos móveis de madeira, não com algum pano por baixo, poderia arranhar. — Preciso achar o irmãozinho de vocês, vão se comportar? — Perguntei olhando para as duas sapecas que acenaram com a cabeça balançando seus fios loiros. — E Brooke...

— Já xei, mamãe, já xei, vigia Blake. — sorri para ela.

— Isso mesmo. — Beijei o alto da sua cabeça, depois a de Blake e me afastei. Brooke era esperta e comportada, Blake era o terror da casa. Apesar da pouca idade, Brooke não deixava Blake se meter em problemas — ou pelo menos tentava —, a todo custo protegia a irmã.

— Por favor, vigie minhas filhas. — Ordenei para um segurança próximo que assentiu, assim me afastei e fui para dentro da mansão, precisava saber se estava tudo ocorrendo bem. — Toc, toc, posso entrar? — Abri a porta calmamente e coloquei minha cabeça para dentro, minha mãe olhou para mim através do espelho, estavam arrumando o seu cabelo, mas a maquiagem já estava feita. — Está tão linda. — Fui até ela e beijei sua bochecha, ela não podia se mexer muito por conta do penteado que estavam fazendo em seu cabelo. — Como você está?

— Quase tendo um filho pela boca, mas estou bem. — Nós duas rimos.

— Tudo está ficando perfeito lá fora.

— Eu sei eu sim, cuidamos de tudo com muito carinho, sei que o resultado final será incrível. — Sorri para ela concordando.

— Vou ver como está o coroa. — Beijei sua mão. — Fique tranquila, tudo vai dar certo. — Ela sorriu para mim e então me afastei, indo para o outro quarto. — Toc, Toc, posso entrar? — esperei que autorizassem minha entrada,. Assim que a porta foi aberta, dei de cara com Justin apenas de calça social preta e meu filho em seu colo.

— Olha só quem está aqui. — Justin disse para o nosso bebê.

— Mamã! — ele esticou seus bracinhos para mim assim que me viu. Peguei-o em meus braços e dei um cheiro gostoso em seu pescoço, beijando sua bochecha gorda logo depois.

— Pelo menos meu filho já está arrumado. — Reparei olhando para Ryan todo a caráter, mas Justin e meu pai ainda estavam pela metade.

— Temos que nos arrumar um de cada vez, porque um precisa tomar conta de Ryan, agora que aprendeu a andar ele não para. — Meu pai disse rindo e vindo em minha direção para me dar um beijo. Quando Ryan fez 1 aninho, nada o segurou, aprendeu a andar e não parou mais, sempre temos que ficar correndo atrás dele o tempo todo. — Já viu sua mãe? — Perguntou voltando para onde estava e pegando sua blusa social para vestir.

— Acabei de sair do quarto dela, está ficando linda.

— Ela está ficando impressionante, porque linda já é. — sibilou se olhando no espelho enquanto se arrumava. Sorri com sua resposta e levei um pulo de susto ao sentir algo na minha cintura, mas me acalmei quando notei ser Justin me abraçando por trás.

— Onde estão as meninas?

— Lá em baixo, deixei um segurança de olho neles, mas já vou descer, só vim ver como estavam.

A Filha do Gangster 3Onde histórias criam vida. Descubra agora