Nothing to Say

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Klaroline - Tomorrow's Day

 Caroline F. (POV)

"Às vezes, tudo o que fazemos ou escolhemos, tem um significado. Basta nós tentarmos descobrir-lo."

Episode Seven: "Nothing to Say"

Estava inquieta, eu sabia o que fazer, porém não sabia com quem... Não podia ser o Stefan. Eu queria ser um pouco experiente quando fosse transar com ele. Queria lhe dar prazer, e não que ele me ensinasse. Podia ser coisa dá minha cabeça? Talvez... Stefan poderia gostar de saber que eu ainda era virgem? Talvez... Mas eu não queria. Eu queria saber. Quero sabe como se faz!
Me levanto da cama e vejo que Stefan ainda dormia feito um bebê. Sorrio e vou indo até a sala. Olho para o relógio e respiro fundo. Eram sete da manhã. Eu basicamente nem havia dormido. Já sabia que teria dor de cabeça mais tarde.
Entro na cozinha e vou preparando o café. Peguei o que encontrei na geladeira - Stefan precisava fazer comprar, e rápido. Preparo omeletes para nós e logo coloco nos pratos. Vejo que o café fica pronto e experimento um pouco. Já era quase oito horas quando Stefan finalmente acordou. Ele me abraçou por trás e logo me encheu de beijos. Me viro para ele e dou um selinho no mesmo.
"- Preparei café para nós." - Digo sorridente.
"- Está com un cheiro maravilhoso." - Sorrio ao ouvir-lo e logo ele se senta. Sirvo café para ele e, um pouco mais para mim. Me sento ao seu lado e comemos.
Após nossos café da manhã, arrumamos a cozinha juntos. Eu lavava e Stefan secava e guardava. Ao terminamos, ele se deita no sofá e me puxa para cima de si. Sorrio boba e fico acarenciando seu rosto.
"- Você é lindo..." - Stefan gargalha um pouco ao me ouvir e me dá um beijo.
"- Você que é!" - Sorrio e o beijo.
"- Então somos dois bonitos!" - Dou risada. "- Ah, você precisa fazer umas comprinhas, em.."
"- Eu sei, eu sei. Mas não como em casa. Por isso não me preocupo." - Sorrio assim que ele faz o mesmo para mim.
"- Então pelo menos se preocupe quando eu estiver aqui... Como quer que eu faça minhas especialidades com enlatados?" - Ambos rimos do que disse. Ficamos ali por jm bom tempo conversando, até que vou para o quarto e me troco. Não iria poder ficar paea almoçar com ele, pois precisava falar com Bonnie - mas é claro que disse para Stefan que minha mãe queria conversar comigo hoje pela manhã. Eu sei, começar um relacionamento com mentiras não é nada bom. Muito menos com o que eu pensava em fazer... Mas já estava decidido!
Me despeço de Stefan, que quase não me deixava ir. Mas quando o táxi chegou, bem, ele foi obrigado a me soltar. Nos despedimos com um beijo maravilhoso. Entro no táxi e fico o olhando pela janela até o perder-lo de vista.
Digo o endereço de Bonnie para o motorista e me encosto no vidro do carro. Idéias absurdas passavam por minha cabeça, uma delas era "dar" para um menino dá minha sala que vivia me paquerando. Mas eu não queria isso. Sei que ele seria um bruto comigo. Por mas que estivesse errada, eu queria perder a virgindade com um cara experiente. Que pelo menos eu pudesse pensar na noite em que perdi minha virgindade e dizer: foi inesquecível. Assim como uma reforma que você espera anos ficar pronta, e quando fica, você terá cada detalhe que passou gravado e em sua mente e sorrirá ao lembrar. E foi ao pensar nisso que tive uma idéia. Talvez não fosse tão boa, mas naquele momento parecia mas do que perfeita.
Assim que o táxi para, dou o dinheiro e digo para que ele ficasse com o troco. Saio quase que correndo do carro e toco a campainha de Bonnie.
Assim que vejo seu rosto, á abraço imediatamente. Assim que me afasto, vejo seu rosto de espanto. Talvez assutada... Bom, eu entro em sua casa sorrindo e fecho a porta.
"- Precisamos conversar!" - Pego sua mão e vou subindo correndo com ela até seu quarto. Fecho a porta e nos sentamos na cama.
"- Car.. o que foi? Deu algo errado com Stefan ontem? Ele te machucou? Fala!" - Respiro, recuperando o fôlego e sorrio.
"- Não. Nada disso. Foi incrível ontem. Mas não fizemos nada, pois não contei que era virgem."
"- QUE?" - Ao ver o espanto dela, explico toda a situação e o porquê de eu não ter contado. Bonnie por fim me compreende e pergunta finalmente qual era a idéia que tive para poder tirar minha virgindade.
"- Eu vou transar com meu vizinho! O Klaus." - Bonnie arregala os olhos. Toco nela pois já estava quieta demais. "- Bon?" - Ela logo começa a rir, dizendo que eu era uma safada.
"- E como pretende fazer isso, em?"
"- Ah, qual é! Ele vive me observando, foi gentil comigo. Acha mesmo que ele não ia querer?"
"- Eu sei... Mas a pergunta exata é: como vai falar isso para ele?" - Assim que Bonnie termina, fico um pouco pensativa. Parecia uma boa idéia até aquele momento. Mas eu realmente não sabia como chegar em Klaus.
Suspiro e volto minha atenção para Bonnie. Com o peito estufado a encaro com um meio sorriso.
"- Você sempre disse que o improviso era uma das minhas qualidades, então..." - Bonnie balança a cabeça negativamente enquanto ria.
Fiquei até o almoço e após. Conversamos quase a tarde toda e logo o telefone toca. A mãe de Bonnie atende e logo aparece na sala.
"- Car, querida, era sua mãe, ela disse para ir para casa antes que esqueça." - Agradeço a senhora Bennett e logo pego minha bolsa. Bonnie me leva até a porta e nos despedimos.
"- Boa sorte! Me mantenha informada." - Bonnie grita de sua porta, a olho com um sorriso e balançando a cabeça positivamente.

Faltava pouco para a meia noite, e eu estava decidida que iria perder minha virgindade hoje mesmo!
Assim que ouço minha mãe passando pelo corredor, deito na minha cama. Ouço ela entrando e dando um beijo em minha testa.
"- Boa noite, meu bem." - Logo ouço a porta se fechando e me levanto. Vou até a porta e ouço a porta do quarto de mamãe. Sorrio e logo tiro aquele pijama. Coloco uma calcinha fina preta. Tiro meu sutiã e coloco apenas a camisola branca que ia até às coxas. Solto meus cabelos e me olho no espelho. Eu realmente estava sexy. Suspiro fundo e pego meu roupão preto um pouco transparente. Saio de meu quarto em silêncio e o tranco.
Vou até a cozinha e bebo um pouco da vodka. Sorrio e saio tranquilamente de casa. Vou até a varanda de Klaus e toco sua companhia.
Eu poderia estar fazendo a maior besteira da minha vida, mas pela cena que vi ontem em sua janela, ele era experiente. E pelo visto, tratava muito bem as mulheres.
Vejo a luz de dentro se ascender e logo aquele homem lindo entra em meu campo de visão. Ele estava apenas de calça moletom. Confesso que isso facilitou para que meu pensamentos focasse nele e não na loucura que estava prestes a fazer.
"- Caroline? O que faz aqui essa hora?" - Assim que ouço sua voz e percebo seu olhar ao meu corpo, crio coragem para dizer.
"- Eu..."







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Vou continuar no próximo capítulo. Espero que estejam gostando. Logo irei fazer uma homenagem ao meu livro favorito a um desses capítulos que estão por vim.
O livro é: Cinquenta Tons de Cinza.
Agora cabe a você imaginar que tipo de homenagem irei fazer.
Obrigado.

Klaroline - Tomorrow's DayOnde histórias criam vida. Descubra agora