Capitulo 6

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BPOV

Esse beijo foi diferente dos poucos selinhos que ele tinha me dado. Era mais profundo e parecia carregar um sentimento maior que qualquer coisa que eu já experimentei.

Quando nós já estávamos sem ar, ele nos separou e me deu vários beijinhos pelo rosto.

- Humm... Seu gosto é tão bom. - Sua voz rouca sussurra em meu ouvido.

- O seu também. - Tento falar, mas saiu mais como um grunhido.

Nós nos beijamos mais um pouco, mas logo a roda-gigante para e nós descemos.

- Que tal irmos jantar em um restaurante aqui perto? Você mal comeu alguma coisa. - Ele me pergunta e eu concordo com a cabeça.

Ele me conduz para o carro. A viagem é bem curta já que como ele disse o restaurante é bem perto e fica a beira mar.

Ele abre a porta do carro e me ajuda a descer. Seu braço vai para a minha cintura e nós entramos no recinto. Droga! Isso aqui é muito chique.

- Edward. - O chamo e ele me olha.

- O que foi querida? - Seus olhos me fitam tão intensamente e com tanta admiração, que desisto de querer ir embora.

- Você vai ter que me ensinar a comer nesse lugar. - Acabo por dizer.

- Não é preciso. Ninguém vai falar nada, mas se você se sentir melhor, eu ensino. - Ele fala carinhosamente e me dá um beijo na cabeça e nós nos encaminhamos para uma moça muito elegante que está ali.

- Uma mesa para dois. - Sua voz é fria como pedra, completamente diferente de como fala comigo.

- Humm... Nós só trabalhamos com reserva. - A garota olha para ele encabulada e admirada.

- Bem, com certeza terá uma vaga para Edward Cullen. - A garota agora de encabulada passa para assustada.

- Humm... Cl-claro... Venham por aqui. - Ela nos conduz para uma mesa que fica bem em frente a uma parede toda de vidro em que era possível ver todo o mar.

É parece que o sobrenome Cullen é realmente influente.

Edward puxa a cadeira para mim e eu me sento.

- Aqui está o cardápio. O garçom já vai vir recolher os seus pedidos. - Ela nos entrega o cardápio e sai.

Olho para aquela coisa na minha frente e dou graças a Deus por ter me interessado por italiano e aprendido a língua. Mas como felicidade de pobre dura pouco, infelizmente apesar de saber o que tinha escrito ali, eu não tenho a mínima ideia do que deve ser bom.

-Humm... Edward... Acho melhor você escolher por mim. - Digo com uma careta.

- Desculpa. Nem me toquei que você não entende italiano. - Ele pega o cardápio da minha mão com uma cara culpada.

-Humm... Na verdade, eu sou fluente em italiano, mas não sei o que é bom aqui. – Confesso com desgosto.

- Oh! Você fala italiano... - Ele sussurra e eu concordo com a cabeça. Na hora em que iria abrir a boca para falar outra coisa, o garçom chega e me lança um olhar estranho que me deixa desconfortável.

- Já sabem o que vão pedir? - Ele pergunta educadamente, mas não tira os olhos de mim. E vejo que além de me incomodar, enfurece Edward.

- Você come camarão, querida? - Edward pergunta fazendo um carinho gostoso na minha mão.

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