capítulo III

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- você estuda na escola Franco Marshall? - ao perguntar tive que levantar a cabeça, ele sorriu e confirmou com um gesto de cabeça - essa é a parada - aviso enquanto dava a o sinal.

    Acabei descendo duas paradas depois, tentei andar mais rápido para que ele não pudesse me acompanhar.
Estava totalmente fora de cogitação eu ser capaz de manter uma conversa, mais não adiantou muita coisa, pois logo ele estava ao meu lado.

- você é novo na escola? - perguntei para não passar como mal educada.

- Sim, acabei de ser transferido

-Legal - respondi, e ele riu de novo.

-Por que você rir tanto? - e por que eu me importo?

- Eu queria você é engraçada! -

-Hãh não sabia que tinha virado comediante! - respondi fazendo careta.

- Seu senso de humor e ótimo! - eu parei e olhei pra ele.

-Você tá de brincadeira né?

-Não, você é que não entende o meu ponde vista em relação a você - e esse cara é maluco.

Eu não disse mais nada apenas segui meu caminho quando entrei na escola olhei para trás e ele estava parado na entrada, parecia pedido.

- A sala da diretoria e naquela direção -indiquei uma sala a direita - Boa sorte.

Ele olhou pra mim retirou o boné e passou os dedos pelos cabelos negros, como naqueles comercias de marcas famosas.  O contrate dos olhos verdes, cabelos negros e pele de oliva dava um contraste perfeito.
Ele agradeceu e foi embora.

Que costas!

Senti vontade de bater minha cabeça na parede para ver se voltava a funcionar normalmente. O que deu em mim?

Passei e algumas pessoas me cumprimentaram.

Quando estava na porta da minha sala já me considerava uma pessoa salva quando ouvi a vós dos meus pesadelos.

- Oi Nádia, eu gostaria de saber se as fantasias da peça já estão prontas. - pergunta Lídia a professora de português.

- Ainda não, eu não sou muito boa com colagem , e a Giovana ficou com essa parte mis infelizmente ela está doente, mais vou dar um jeito! - respondi.

- tudo bem, apenas na demora muito. - disse ela levantando os óculos.

- Tudo bem , hoje mesmo depois da aula vou chamar algumas pessoas para ajudar nessa tarefa. - respondi. , ela era uma professora exigente, mais também era legal. Mais conhecia pessoas que corriam só de ver ela no final do corredor, e eu estava me encaixando nisso esses últimos dias.
- e também vamos fazer os últimos ensaio! 

- eu estarei lá, tudo precisa ficar perfeito! - disse ela levantando pela quarta vez os óculos.

As vezes sentia vontade de perguntar o porque de ela não mudar logo de óculos aquilo de ficar levantando todo hora era irritante, mais a coragem me faltava.

Quando finalmente entrei na sala de aula o professor de história já havia começado o assunto é como sempre meus dois melhores amigos tinham reservado uma cadeira pra mim na frente. Eles sorriram pra mim mais não disseram nada.

-Oi Vitor - cumprimentei ao sentar.

- você está atrasada, aconteceu alguma coisa? - perguntou ele disfarçadamente  (só que não ).

- perdi a parada do ônibus, e também tive uma conversa rápida com a professora Lídia...- O professor deu uma tossia falsa para chamar nossa atenção.

- Nádia e Vitor poderiam dividir conosco o assunto tão importante de vocês? - perguntou ele bravo.

- E sobre a peça de teatro. - respondi.

- Mais pode esperar minha aula acaba não é?  Ou já sabem absolutamente tudo sobre esse assunto? - pergunta ele se encostando na parede e causando os braços.

Dramático!

Senti vontade de dizer que sim eu conhecia sobre a segunda guerra mundial inteira mais isso apenas o deixaria mais bravo.

- Sim professor! - respondeu eu e Vitor ao mesmo tempo.

Depois de dois horários de aula totalmente entediante finalmente o professor finalmente foi embora

- Ele é insuportavelmente chato - disse Jessica assim que o professor saiu.

- então como vc conseguiu a proesa de perder aparada  de ônibus? - pergunta Vitor virando para mim.

- Me distrai com um cara muito gato. - respondi sinceramente, ele levantou sobrancelha em descrença.

- Não vai ter um ataque de ciúmes Vitor - disse Jessica, dramatizando .

-Nádia e minha amiga, me preocupo com ela! - respondeu ele meio nervoso.

- Hãh e eu sou um duende do papais Noel - ironizou ela.

- Eu não duvido nada se vc for, isso explicao seu tamanho. - rebateu ele.

Eu não fiz nada para intervir na briga, mas parecia que eu estava em um jogo de tênis olhando de um para o outro.

- Eu prefiro ser um duende a ser uma covarde, você pelo menos devia ter coragem de admitir que gosta dela. - opa  aí o assunto está indo para um caminho perigoso. - covarde - acusa ela colocando as duas mãos na cintura, e balançando os cabelos sinal claro de barraco, mais ela ficava tão engraçada quando fazia isso.

O clima ficou pesado de mais então sai de fininho.

Eu estava de cabeça baixa olhando o roteiro da peça mais uma vez, só levarei a cabeça quando dei de encontro com um peito forte.

-Oi ... de novo! - cumprimentou ele.

- Oi risonho! - respondi seria.

- Acho que você gosta do meu sorriso! - eu ajeitei a mochila nas costas e levantei o olhar pra ele.

- E eu acho que vc e um convencido!

       Ouvi risinhos atrás de nós, estava bem óbvio que o fã clube do risonho estava formado.

- Talvez você possa me mostrar a escola?  Fui atrás da sala de informática e me perdi... duas vezes. - ele me olhou de um jeito suplicante.

Senti vontade de mandar ele ir pedir ajuda ao seu fã clube, mais provavelmente elas o levariam pra uma caminhada mais longa  que o necessário.

Mostrei a ele o que pude, o refeitório,a sala de música e a de teatro a de informática e por último o ginásio que estava começando a ser preparado para a peça, alguns dos cenários já estavam  lá.

-O que vai acontecer aqui? - perguntou ele.

- uma peça de teatro, daqui a uma semana, infelizmente estamos um pouco atrasados com o cenário.

- Se você precisar de ajuda e só pedir, sou bom com carpintaria!- ele passou por uma mesa que tinha acabado de ser feita mais que com certeza estava um desastre - acho que você vai precisar!

- não vai precisar, eu já conversei com algumas pessoas que irão dar uma ajuda extra, e também um professor novo vai ajudar bastante. - precisa de ajuda mas não ia pedir ao novato.

Ele olhou pra mim desconfiado, e depois deu um sorriso maroto. Esse garoto não sabe fazer outra coisa se não for sorrir? E porque isso tinha que ser tão charmoso?

- está bem, então nós vemos por aí? - ele e tão confiante que chega a ser irritante .

- Okey, se eu por acaso encontrar você pelos corredores digo um "oi" ! - peguei a prancheta com as anotações e sai .

Quem esse garoto pensa que era para chegar assim nessa intimidade?  Não é porque acho ele bonito que vou virar uma fã.

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⏰ Última atualização: Jan 09, 2017 ⏰

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