Casamento forçado

Capítulo 6

Acordei com a Samanta em cima de mim.

-Amiga hoje vai rolar uma festinha daquela que você adorou? vamos?

-Queria muito antes era meus pais e agora é o Eduardo! -refiro meus olhos.

-Falando em Pais eu fui lá e falei com a sua mãe.

-O que falou com a minha mãe sua louca?

-Falei tudo e como se sentia em relação a esse casamento e a sua casa estava em reforma

-Reforma? como assim?meus pais estão cheios de dívidas e estão fazendo reforma? Impossível.

-Não. É verdade eu juro a Você, tava com TV nova,colocando gesso no teto e pintando a parede e trocando todos móveis da sala.

-Como é possível? Eles não tem grana.

-É mas eles pareciam ter e muito!!!

-Tem algo estranho nisso.

Tomei um banho fiz minhas higienes coloquei um short jeans lavagem escura e uma blusa de manga com um regata.

-Vamos lá na casa da mamãe?
-Vamos sim!-quando íamos saindo encontro o Eduardo 

-Onde pensa que vai?

-Na casa de meus pais,ou não posso?

-Quero você em casa antes das 20h

-Eduardo...a Samanta me chamou pra dormir na casa,eu queria ir,pode ser?

-Tá,so hoje por que não vou dormir em casa novamente.

-Ótimo! -do um sorriso.

-Mas almoça aqui e já vai pra casa da sogrinha e de lá vai pra casa de sua amiga.

-Ta!-vou com a Samanta e coloco algumas peças  de roupas e descemos. A emprega serviu o almoço.

-Obrigado!-do um sorriso pra mesma

-Não agradece senhora!

-Não quero esposa minha conversando ou mantendo contato com empregada.

-Por que? Ela é humana e vou sim continuar mantendo contato com ela.

-Amiga,pega leve-a mesma diz de canto.

-Obrigada!-Samanta diz quando a empregada a serve.

-Por nada!-a mesma da um sorriso e sai de lá.

-Senta aqui com a gente!-digo a empregada que olha com medo pro Eduardo.-Ta com fome né? Senta! -sorri e a mesma negou

-Não obrigado como o que sobrar dessa comida na cozinha...sempre sobra muito né -a mesma da um sorriso de lado.

-Ei...eu estou pedindo,senta com a gente.

-Não ousa a sentar a essa mesa!-Eduardo diz a mesma sai de lá indo pra cozinha.

Me levanto intrigada e separo uma refeição para a mesma.

-Toma aqui!-entrego a mesma que abre um sorriso.

-Obrigado...a senhora é muito boa.

-Você por favor ainda sou muito nova -sorri e a mesma confirmou

-A senh-você é uma ótima pessoa.-Obrigado! -respondo e a mesma vai comer.

-Come tudinho-beijo a testa da mesma e vou até a sala terminar minhas refeições.

-Amiga você é um amor.-sorri

-Vou indo!-digo andando e o mesmo segura meu braço.

-Meu beijo.-do um selinho no mesmo e logo em seguida limpo.

-Esse cara é mo bizarro!

-Bote bizarro nisso.-reviro meus olhos.

Pegamos um táxi e fomos até a casa de meus pais.

-Filha!-minha mãe me abraça.

-Oi mãe -forço um sorriso.

-Como foi a Lua de Mel?

-Não quero falar sobre isso,mas uma coisa eu te digo,foi a pior noite da minha vida!-quando lembro sinto um frio na minha barriga.

-Não pode ter sido tão ruin!

-Não vem ao caso,como e com que dinheiro conseguiu de uma hora pra outra dinheiro pra reformar casa e como tudo do bom e de marca boa?

-Filha seu pai ganhou um bico.

-Um bico não daria a ele toda essa grana e sendo que vocês tem tantas dívidas a pagar.

-Mas é isso.

-Sei...-digo desconfiada.

-Filha!-Papai corre pra me abraçar

-Oi pai-digo abraçando o mesmo.-Bom...estou indo na casa da Samanta.

-Não vai ficar nem pra lanchar?

-Não, essa casa só me da desgostos, essa família! saio de lá nervosa e deixo uma lágrima escapar de meus olhos.

Entramos em um táxi e seguimos até a sua casa.