Professor - Niall Horan ❤️

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Ela me provocava. Me provocava demais para o seu próprio bem.

Não que ela fizesse algo proposital em todas as vezes. E esse era o maior problema: quando ela agia naturalmente, como se eu nem estivesse presente na sala.

Como agora que, com o calor infernal que fazia, ela havia aberto os primeiros botões de sua camisa social feminina, deixando o topo de seus seios grandes e certamente macios à mostra enquanto assoprava o vale entre eles.

Bem na minha frente.

Semana passada ela ficou até o último segundo dentro da sala de aula, apenas eu e ela. Quando percebeu que eu estava para ir embora, arrumou suas coisas e caminhou comigo até a porta, comentando sobre a aula que havíamos tido e falando como ela era fascinada por essa época dos medievais.

Coisas normais para se comentar com o professor de história, claro. Mas foi aí que a surpresa veio: no momento em que íamos passar pela porta, ela se esfregou descaradamente contra a minha cintura, fazendo com que sua bundinha empinada e coberta pela curta saia de pregas da escola roçasse indiretamente no meu membro.

Logo depois disso ela sorriu e saiu andando, despedindo-se de mim e seguindo o percurso contrário do meu. Assim, como se fosse normal ter uma aluna se esfregando no professor quando a porta é larga o bastante para os dois passarem sem nem se encostarem.

E esse negócio de "professor e aluna" era horrível. Só de olhar para uma aluna indevidamente ou tocá-la de maneira imprópria eu já poderia ter minha carreira completamente arruinada! Uma das coisas que eu agradecia diariamente por não existir era a punição ao professor que pensasse em uma aluna de maneira inapropriada, pois aí sim eu ia ter com que me preocupar.

Eu sou um homem de vinte e sete anos, solteiro e completamente viril, do qual tem que se controlar toda vez que vê essas crianças com um corpo que não deveria pertencer a elas todo dia. Não que eu fosse um ninfomaníaco, mas além de Megan, deveria ter mais umas dez garotas que aparentavam ter 23 anos e não apenas dezoito.

Sendo que Megan me cativava tanto pelo simples fato de ser a única que me provocava e a única que me fascinava! Estava cada vez mais difícil lidar com ela sem demonstrar o desejo doentio que sinto.

Respirando fundo, eu olhei para a cara do aluno que veio até a minha mesa e respondi sua dúvida.

Assim que ele se afastou, meus olhos caíram quase que incontrolavelmente na morena sentada a duas cadeiras da minha mesa.

Ela continuava assoprando o seu colo e prendia o seu cabelo longo em um coque no alto da cabeça, fixando-o com um lápis. Ao fazer isso, ela deixou à mostra seu pescoço esguio, assim como o seu decote sem fio algum no caminho.

Megan estava compenetrada no exercício que eu havia passado, escrevendo a toda hora em seu caderno e procurando as respostas no livro. Seus lábios eram constantemente mastigados quando estava escrevendo e ela suspirava, olhando para o relógio e provavelmente de saco cheio com os exercícios que eu era obrigado a dar para deixar a turma em silêncio.

O sinal bateu e todos que haviam recebido meu visto saíram de sala, enquanto alguns alunos permaneceram para terminar o trabalho. E para a minha felicidade - ou não -, Megan fazia parte desse grupo.

Seus grandes olhos verdes ficaram presos entre um semblante raivoso por eu não tê-la deixado sair e em seus lábios formou-se um ligeiro biquinho, que me fez sorrir automaticamente. Dois alunos me deram seus cadernos e eu fiz o meu rabisco, liberando-os para sair. Faltavam dois e claro, a Megan.

Ela começou a escrever rápido, mas ao ver que errava mais fazendo isso, acabou desistindo com um suspiro. Megan passou a olhar para a garota que havia acabado de receber meu visto e a seguiu com os olhos quando a menina saiu. Depois disso ela me olhou de maneira inquisitória, fazendo bico pra mim.

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