triste fim [part-2 continuação daquele capítulo do titulo grande que nem esse]

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—talvez— ele disse tirando um maço de cigarros de seu bolso, e logo em seguida tirando um e o levando a boca e ascendendo o mesmo — a menina que me ajudou, bom, ela não está mais aqui, se matou logo ali— disse ele soltando a fumaça, apontando para um prédio muito bonito, mas esta desgastado, e mesmo assim nao deixa de ser bonito— eu e ela depois do dia que me me salvou, nós ficamos muito próximos, nos namoramos e aí... Apareceu um cara, muito bonito digasse de passagem, e a tirou de meus braços, ela começou a o namorar e quando elea foram morar juntos, ele bebia muito, e quando chegava em casa ele a espancava, aí... um certo dia, ela resolveu por um fim, um fim naquilo tudo, eu estava sentado aqui, pensando nela, e a avistei linda e maravilhosa, mesmo estando com várias manchas em seu rosto, mas... Mesmo assim continuava bela, sentou naquela janela— disse apontando para a janela com uma cortina branca desgastada com alguns furos enormes— e me olhou, com um olhar morto e sorriu, como se pedisse desculpas e passou poucos minutos e gritou que a perdoasse e que tinha uma carta em baixo do tapete do seu prédio e que me amava muito, e então se jogou de braços abertos, e eu nem tive tempo de falar que também a amava, eu desci correndo as escadas desse prédio e a encontrei la em baixo, toda cheia de sangue e tinha seu rosto com uma expressão de paz, eu gritei muito, não queria ter a perdido assim, além do mais ela tinha me salvado e então eu subo aqui, quando tenho saudades dela... E fim— disse ele jogando o cigarro fora, desci de onde estava e o olhei

— e a carta ? O que dizia a carta que ela te deixou ? O que aconteceu com o moço que à espancava ?— ele me olhou, e sorriu, abaixou os olhos e encarou o chão

— eu o matei, eu peguei a carta, ela dizia tudo, e inclusive que ele tinha ameaçado a família dela, se ela não ficasse com ele, a família dela toda morreria e então ela teve que ficar com ele, e dizia também, que ela nunca deixou de me amar, a cada dia, a cada hora e a cada minuto, e que eu a perdoasse por ter que fazer isso, mas ela não aguentava mais...

[...]

Eu saí de lá com lágrimas nos olhos, como uma pessoa pôde aguentar essa dor ? A dor da perda de alguém que o amava? Eu sabia qual era a dor, era insuportável. Eu nunca mais o vi.
  E sobre ser traída por uma vadia da escola ?
Ah, simples, isso foi dois dias depois da morte de meus pais, precisava de alguém para estar ao meu lado e me ajudar, eu queria alguém para me apoiar e tudo que eu recebo é isso. Acho que o por quê disso é: eu sou boa de mais por isso coisas ruins acontecem. Mas  essas coisas ruins passaram dos limites, elas levaram tudo o que eu tinha...
  
           2 dias depois do acidente

As pessoas me olham de lado, e com pena, eu realmente não quero pena ou "os meus pêsames" ou até mesmo "sinto muito" na verdade eles não sentem nada, não é eles que perderam quem mais amava, não são eles que estão com um vazio no peito e tem que aturar a Sônia o dia todo. Neste momento eu estou na procura de Sebastian ( meu namorado), já rodei a escola toda, preciso de um abraço dele, os abraços dele são bem confortantes, apesar de ultimamente ele está sendo muito frio comigo,da última vez que nos vimos trocamos poucas palavras e foi embora sem olhar para trás. Encontrei a amiga-peguete-cão-dos-infernos falando com um menino, vai que ela sabe onde ele está, então eu cheguei perto dela, e ela me olhou com expressão de nojo

— você sabe onde o Sebastian está ? — eu   falei ignorando sua expressão

— da última vez que eu o vi, ele estava perto da sala de aula, por que ? — ela falou cuzando os braços

— por que talvez eu seja a namorada dele ? — respondi a pergunta com outra, ela revirou os olhos

— ah— diz ela com um pouco de ironia — eu ainda não me acostumei com o "namoro" de vocês— ela fez sinal de aspas com o dedo — eu ainda acho que ele deveria achar algo melhor, você não é digna de namorar ele

— você acha que não sou digna ? Ah, voce tem é inveja por que ele não ter te namorado, querida, o que eu aguento sorrindo você não aguenta chorando — disse e sai dali, não aguentava mais ficar olhando ela com aquela cara de satanás

Eu andei por corredores até chegar a sala de aula dele e da amiga-peguete-cão-dos-infernos.

— Sebastian eu...— falei assim que girei a maçaneta da porta, eu não terminei a frase, por  que ? Por que, ele estava aos beijos e quase outras coisas com Amanda, ele se virou e me encarou sem expressão, realmente nao tem  expressão para isso, ele estava me traindo.— atrapalhou algo ? — disse cruzando os braços e os olhando irônica

— Madu eu...— ele falou, ou melhor tentou falar por que eu atrapalhei

— não, não, não, não, não, podem continuar, não quero explicações por que o que eu  vejo é bem claro, então continuem. Quer que eu saia ? — digo irônica, e apontando para a porta

— se você insiste amadinha — diz Amanda dando um sorriso sonso para mim, o meu ódio so cresce

— cala a boca Amanda! , Madu, por favor me ouve, só por 10 minutos

— okay, eu escuto, não quero tomar o seu tempo, aliás já tomei demais nao ? Por que estava comigo ? Sinceramente acho que Amanda era digna ou talvez a sua amiga-peguete-cão-dos-infernos, vocês formam pares perfeitos — falo mais irônica ainda, não queria demonstrar para eles que eu estava desmoronando

— olha... Eu estava com você por que eu gostava de você e ainda gosto, mas você sabe como a carne é fraca — ele falou e eu revirei os olhos sorrindo sarcástica

—ah, aí precisa ser fraca logo com ela — digo apontando para a peguete-que-sebastian-pegou-na-minha-frente e ela arqueou a sobrancelha direita — a menina que você já pegou e despegou umas mil vezes, olha... Se queria ter sua liberdade de volta era so terminar, não precisa trair ninguém, aliás, nos terminamos na hora que eu entrei na sala okay ? A partir de hoje nos somos apenas desconhecidos que ja namoraram— falei isso firme, não queria mostrar que estava abalada com isso, jamais farei isso, ja derramei lágrimas demais está semana

— okay, amadinha, agora da para sair ? Temos coisas melhores para fazer — disse a peguete-que-sebastian-pegou-na-minha-frente com o maior sorriso sinico que voce ja viu no planeta

— cala a boca Amanda ! — Sebastian praticamente gritou com ela, e a mesma levantou os bracos na altura dos ombros fazendo sinal de rendição e revirando os olhos em seguida

— okay, não temos mais nada e o seu tempo acabou então tchau — disse me virando mandando beijinho no ar para Sebastian, e logo o meu pulso é agarrado, me virando para trás novamente, e vejo a cara de sério de Sebastian

— ah, então vai jogar tudo que vivemos na lama ?

— tudo o que vivemos ? Você está me falando isso mesmo ou é só um sonho ?  Você foi o primeiro a fazer isso me traindo, você não tem nenhum direito de falar isso, por que você não tem mais nenhuma moral para falar isso, você tem que falar isso para si mesmo, não foi eu que te trai, pelo contrário eu fui muito fiel. Sinceramente Sebastian, esperava mais de você. — disse gritando e por fim fazendo cara de desapontada, e realmente estava ele sempre foi um bom namorado. Ele me olhou surpreso, eu me virei e abri a porta saindo logo em seguida

Reprise off

Aí vocês se perguntam, se ela tem uma casa em nova York, o que ela está fazendo na casa de Josy ?
Simples, eu quero me vingar, ela vai ter o que meresse por ter roubado Cristiano de mim, e também ela roubou toda a atenção que eu tinha para ela, tia Ester a adorava, minha vó também, meu irmão e meus primos à amam, ela levou tudo, agora vou levar dela também, inclusive a paz

[...]

Ps da autora:  Madu é irônica mesmo, ela gosta de falar tudo na ironia, e só

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