Meu Amado Alfa Supremo [ COMPLETO]

Capítulo 6 - Christian

Christian

Fulmino com raiva as costas de Andrew que ainda não sei como não pegaram fogo. Por que ele pode levar ela e eu não posso chegar nem perto?! É algo muito questionável neste momento.

Max: — Você ainda pergunta, seu idiota, não está óbvio, não?!

Você fica calado, Max, desde quando me lembro quem estava no controle era você.

Ele fica quieto e não se pronuncia e nem tenta se defender. Ele sabe que eu tenho razão. Na hora, eu tentei me defender e acabei dando um soco com as garras nas suas costas, o que lhe resultou em um enorme corte em suas costas e muito sangue.

Droga, mas eu também fui muito burro de ter agido daquela forma, mesmo que ela estivesse pronta para enfiar as duas garras em meu coração.

Acompanho em silêncio meu irmão, enquanto isso, Nathália vai ao seu lado como uma sentinela protegendo a amiga do inimigo, que no caso sou eu. Assim que chegamos em casa, abro a porta para que Andrew passe com Fernnanda que está desacordada e muito branca em seus braços, ele sobe as escadas indo até o segundo andar da mansão.

— Pode deixá-la no meu quarto, Andrew. - ordeno ao meu irmão, mas acabo ganhando um rosnado de uma mulher baixinha feroz.

— Negativo, uma ova que vai. Não duvido de que você seria capaz de tentar matar ela durante a noite. - Nathália diz me encarando destemida. - E ela precisa de cuidados médicos e não de um vira-lata como você.

Rosno para ela, mas para minha surpresa ela continua a me encarar séria com a cara fechada, como se o que eu dissesse ou fizesse não lhe afetasse.

Meu irmão nos dá as costas e deixa Fernnanda que ainda está desmaiada na cama do quarto de hóspedes. Habilmente Nathália verifica o corte e pede que meu irmão vá até o seu quarto pegar a sua maleta de primeiros socorros.

Fico encarando Fernnanda que está tão frágil e nem aparenta ser aquela loba que perdeu o controle e que partiu para cima de mim na floresta. Ela tem a personalidade de uma verdadeira Luna Suprema. É forte, decidida, perspicaz, esperta e não se intimida tão fácil.

Max — Fica aí falando, mas é só ficar bravinho de novo que já vai para cidade comer aquelas vadias. - Max diz irritado em minha cabeça.

Eu sei que eu vacilei trazendo uma humana em nossa casa. Nossa casa. A gente nem é companheiro e já desejo que ela considere esta casa tão sua quanto minha.

Acho que deixei me dominar pela ira ou não sei o que. Após o trabalho, eu estava tão estressado e tenso que no impulso procurei uma ex-foda minha na cidade, e nem parei para pensar no que estava fazendo. Mais tarde quando cheguei, eu a vi pelo canto do olho, encolhida no sofá enquanto eu pegava a morena que estava comigo. Deixei o meu ego tomar conta, para deixá-la mais irritada, eu "comi" aquela mulher na escada mesmo e então ela passou por nós e ainda foi sarcástica, mas senti a dor na sua voz, tanto que no instante seguinte mandei aquela mulher ir embora e decidi ir dormir.

Talvez dormir não fosse a palavra correta, porque na verdade, eu tentei dormir, o arrependimento batia forte na cabeça e Max sem dó nenhuma martelava em minha cabeça de forma dura e sem piedade. Decidi não ir atrás dela em seu aposento, pois sabia que ela estaria muito estressada e talvez até magoada, então optei por ser sensato e dei um tempo a ela, mas pelo visto não adiantou muito. Depois eu entrei no meu quarto e do jeito que estava eu me joguei na cama. Hoje de madrugada quando acordei, ela não estava em lugar nenhum, pensei que tivesse saído com Antony igual ontem, mas o motorista estava em casa e o A8 não estava na garagem.

Flashback on

Acordo, me sento na cama e estico os músculos me espreguiçando. Olho para minhas roupas e estou do jeito que dormi ontem à noite. E que noite. Fiz uma cena na frente de Fernnanda que ficou muito puta da cara e se trancou no seu quarto.