O princípio

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Cada caso é um caso e cada conto é um conto. Nessa história, entre verdades e mitos, encontra-se um garoto. Uma vida que, vivendo, se vive até hoje. Atribulações que, assim como qualquer garoto, passou e passa. Quer saber seu nome? Calma que chegaremos lá! Somente uma questão de tempo e leitura, afinal, seu nome não vai é tão importante! 

Tudo começou depois de nove meses de gestação de uma futura mãe. Com os olhos cheios de alegria estava ela com a esperança de ganhar uma linda criança. "Uma pessoinha super pequena e com um cheiro gostoso de dar gosto de apertar" - dizia a mãe. Era a mais perfeita criatura existente no mundo, mas, como nada é fácil, no momento do parto, o hospital da cidade estava passando por reformas e ela, a mãe, com a bolsa estourada, seus olhos cheios de angustia, foi jogada dentro de uma ambulância para tentar, em urgência, garantir a vida do pequeno. E dali iria seguir por uma viagem de 60 km de estrada de chão!

Ambulância parte em direção a cidade mais próxima, em meio à uma grande poeira e uma dor insuportável resistidas pela mãe esperançosa. Poucos quilômetros da cidade, o medido estava em sua caminhada matinal, como quem não tinha deveres a cumprir, mas mal sabia ele que o pequenino estava indo para o caminho mais obscuro da vida, até que viu a ambulância vindo em direção dele. Preocupado com a velocidade em que vinham, pediu pra parar urgentemente. Abriu as comportas e deparou com uma mãe vivenciando uma das piores dores e sentimento de perda. Vendo tal situação da mulher, mandou voltar ao hospital o mais ágil possível e disse: "Ande logo! Nem Ela nem o menino sobreviverão se prosseguir em viagem!". Sem perda de tempo o motorista deu meia volta e partiu novamente em direção a cidade, com toda a velocidade que podia, era momentos decisivos na vida do pequeno príncipe. 

Chegou! 

- Prepare esta mesa e coloque um colchão macio, esta mulher está prestes a conceber uma vida. Preciso também de duas médicas para auxiliar - disse o médico.

- Mas esta mesa é da recepção! - disse a enfermeira.

- Não importa! O que importa agora é o nascimento deste pequenino! Vá, ande logo, não temos muito tempo! - disse o médico.

  A enfermeira subiu o colchão na mesa e organizou tudo que precisava, deitou a futura mãe e começou o parto. As dores eram tremendas, mas a mãe suportava. A medida que o pequenino apontava para o mundo, àquela mãe se alegrava. Pouco a pouco a alegria cresceu e o menino, enfim, com muito esforço, nasceu. Um menino saudável, campeão não somente por ser gerado, mas também por ser concebido com muita garra. Um pequeno príncipe que, só de nascer, é vitorioso!

Quanto ao seu nome, a curiosidade pode durar mais uns capítulos! O importante agora é se alegrar por ter um pequeno príncipe neste mundo.  

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