Em uma renomada universidade americana, um grupo de alunas misteriosas recrutam jovens novatas e as fazem seguir regras e rituais peculiares, que mudarão para sempre a vida das jovens recrutadas...
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Tempos depois, Addison, que se perdia em seus questionamentos, quebrou o silêncio entre as amantes.
-- Gina? Dormiu?
-- Não... Estou acordada...
-- Posso perguntar uma coisa?
-- Ai, ruivinha, perguntas agora? Tem certeza?
-- Não é nada demais, prometo...
-- Tá bom, fala.
-- Você está com fome?
Regina não conteve o riso. Levantou-se e encarou aqueles olhos azuis perturbadores. Apoiou-se no seu tórax, depositou um beijo lento e provocante nos lábios da ruiva, que gemeu baixinho, sentindo seu corpo se acender inteiro.
-- Ai, Regina...
-- Respondendo à sua pergunta, estou com fome sim... Fome de comida e de você... Será que você poderia atender mais um pedido de sua irmã guia?
-- Quantos você quiser... -- Addison disse quase que num tom de gemido.
Regina sorriu, divertida, vendo a face excitada da novata.
-- Vista-se, desça, prepara um prato com tudo que ainda tem no buffet, se não achar muita coisa, na despensa tem uma reserva de comida guardada. Depois suba para meu quarto para matar minha fome...
Addison sorriu e puxou o rosto de Regina para mais perto do seu, tomando-lhe num beijo apaixonado que surpreendeu a veterana.
-- Seu desejo é uma ordem, minha presidenta...
Como as orientações da morena, Addie vestiu-se rapidamente e desceu as escadas quase que flutuando, sem disfarçar um sorriso nos lábios. No segundo andar, encontrou Charlotte, que caminhava em direção ao seu quarto, acompanhada de uma menina que não era da fraternidade. Mandou que ela entrasse na terceira porta à direita, e caminhou para mais perto de Addison.
-- Perdeu alguma coisa aqui nesse andar, novata?
-- Não, na verdade estou vindo do terceiro andar...
-- Ah, claro... Nossa presidente já está marcando território... Está certa, ela.
-- Marcando território?
-- É... Você é dela agora, não é?
Addison não gostou do tom da pergunta, sentiu-se como propriedade de alguém, e mesmo que ela estivesse se sentindo tão pertencente à Regina depois daquele momento, não lhe agradava a ideia de ser território de alguém.
-- Não sei do que você está falando, Charlotte.
Charlotte sorriu com sarcasmo. Chegou perto da boca da ruiva e deferiu com malícia:
-- Se você não fosse dela... Seria minha...
Afastou-se em direção ao seu quarto, deixando Addison atônita com a ousadia. A ruivinha não podia negar que a beleza estonteante da veterana mexesse com ela, mas nada comparado ao que a presença de Regina lhe provocava. Pensando nela, desceu o resto das escadas, cumprindo as recomendações da morena, subindo em seguida com uma tigela cheia de petiscos, ignorando os olhares de interrogação das irmãs que encontrava pelo caminho.
