B o a ❤ l e i t u r a
Liguei para meus seguranças e passei a localização, após alguns minutos eles chegaram. Pedi para que eles dessem um jeito no corpo, sai do beco e fui direto para casa.
P. O. V. Candice
Ryan saiu apressado sem falar nada, tenho quase certeza que foi alguma coisa que ele descobriu.
Estava na cozinha quando ouvi a porta sendo aberta, fui até ela e vi Justin entrar.
- Cade ela? - perguntei me aproximando.
- Do que você está falando?
- Não se faça de desentendido, lembre-se que tudo é culpa sua! - Avancei em sua direção pronta para lhe dá um tapa.
Ele segurou meu braço direito com força.
- Sua amiguinha está... - Ryan impediu.
- Não cara. - Empurrou o amigo. - Deixa que eu converso com ela.
- Ela morreu! - Abriu a porta e saiu.
Olhei para Ryan e ele apenas assentiu.
- Eu quero ver o corpo. - Exigi.
- Não dá pra ser reconhecido.
Meu coração se encheu de esperanças.
- Não é ela. - Sorri. - Tenho certeza.
Algo dentro de mim dizia que ela não havia morrido, ela está viva em algum lugar precisando de ajuda.
- Candice... - Ryan me abraçou. - Vimos seus documentos.
- Não... - Lágrimas desciam.
Ryan me levou ao seu quarto e ficamos deitados olhando para o teto, desabei em seu peito.
A única amiga que eu tinha alguém a levou, isso não é justo.
P. O. V. Mark
Tantos anos procurando por meu herdeiro e todos os seus rastos sumiram. Aquela vagabunda levou o meu filho, mais ela pagou caro.
Flashback On*
Acordei com batidas na porta, me ajeitei na cama espaçosa e macia. Pedi para que entrasse.
- Senhor, seu filho nasceu. - A nossa única empregada me avisou.
- Agora? - Perguntei.
- Na madrugada.
- E você não me acordou porque? - Me levantei da cama.
- Bom... Melaine pediu. - Disse saindo do quarto.
Tomei um banho rápido e me arrumei. Fui direto ao seu quarto, bati algumas vezes e entrei sem esperar a resposta.
Olhei todo o quarto e ela estava ali dormindo, do seu lado estava um lindo berço branco quando cheguei perto para olhar, a criança estava toda enrolada num tecido azul deduzi ser um homem. Quando fui alisar seu pequeno rosto uma voz me impediu.
- Não toca nele seu desgraçado. - Melanie disse com desdém.
- Já acordada querida? - Ignorei as suas palavras.
- O que faz aqui? - Perguntou.
- Não é óbvio, vim ver a minha família. - Dei um Abraço nela.
- Me larga! - Me empurrou com força.
- Eu tento, juro que tento mais você não colabora. - Dei um tapa na sua cara. - Agora quero ver sua desculpa pra não apanhar. - Pisquei para ela.
Mulheres.
Fui a cozinha tomar café da manhã, quando avistei a mesa farta me sentei bem no meio e me servi.
- Senhor vou levar a comida de Melaine. - Maria vinha com uma pequena bandeija.
- Não, Ela não está com fome. - Disse sem olha-lá.
- Tem certeza? - Perguntou desconfiada.
- Está duvidando de mim? - A intimidei.
- Não. - Saiu da minha frente.
Terminei de comer e saí de casa, tenho que resolver alguns assuntos.
P. O. V. Melaine
Contei os dias para a minha liberdade, esse monstro deveria está na cadeia. Me enganou por completo, todo mundo dizia que ele não prestava e eu boba não acreditava. Anos se passaram e aos poucos ele foi se revelando, já sofri tanto pela minha filha, ela não merece essa vida e é por isso que vou ajudá-la.
Terminei de fazer minhas malas, juntei tudo e peguei a minha bebê, saí do quarto com cuidado e fui para o final do corredor, Mark não sabia mais ali tinha uma porta que levava para fora da casa era tudo camuflado. Entrei no pequeno espaço e no caminho avistei Estevan, Ele é um dos seguranças de Mark e sempre me ajudou, com um tempo fomos se conhecendo e se apaixonamos.Estamos fugindo juntos.
Saímos da Mansão e entramos no carro de Estevan, dei o endereço do orfanato menos procurado da cidade. Quando cheguei foi difícil, saber que eu nunca mais vou vê la para seu próprio bem é horrível. Alisei seu pequeno rosto e dei um beijo. Ela tinha a mesma marca de nascença que eu tenho no braço, sorri com lágrimas caindo.
- Mel precisamos ir. - Estevan me alertou.
- Aqui. - A entreguei para ele.
Ele saiu do carro e foi até o orfanato, logo depois voltou sem ela.
- Vai ser melhor para todos. - Me beijou.
- Assim espero. - Me encostei na janela do carro.
Estevan deu partida no carro, quando chegamos perto da saída da cidade, me senti libertada pela primeira vez. Eu vou ser feliz desta vez e quando Mark me esquecer vou poder pegar minha filha.
Liguei o som do carro e na mesma hora tocava a minha música preferida.
I will always love you
Cantarolei o começo e Estevan me acompanhou, a estrada estava calma até começar a chover, a chuva só estava piorando, cada vez mais difícil de enxergar a estrada.
- Relaxa. - Estevan tocou a minha mão.Quando o parabrisa ficou todo embaçado, foi impossível ver alguma coisa, um carro vinha na nossa direção, Estevan desviou do carro e nós acabamos caindo no barranco.
- Melaine eu te... - Bati a cabeça com força.Eu sempre irei amar você . . .
O carro explodiu.
Flashback Off*
- Senhor ela acordou. - Joe avisou.
Fui até o quarto de hóspedes e bati algumas vezes na porta.
- Entre. - Uma voz doce falou.
- Filha, como está? - dei um beijo no seu rosto.
- Desculpe, filha? - Me olhou confusa.
- Perdoe-me. - sorri. - Bom, Eu sou seu pai, você mora aqui comigo a 16 anos, você caiu da escada a uns dias atrás depois de sua melhor amiga lhe convidar pra passar um ano no Brasil.- Falei.
- E porque eu não consigo me lembrar de nada? - Me perguntou.
- O médico disse que você bateu a cabeça muito forte. - Tentei convencê-la.
Que Garota insistente.
- Qual meu nome... pai. - Me olhou envergonhada.
- Sophia.
- Ok. - Sorriu para mim.
- Se arrume para comer. - Sai do quarto.
Ela é a cara da mãe.Notas da Autora
Ficou horrível eu sei. Até mais💕💕 comentem 😪
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Suíte 14
FanfictionEu nunca fui dessas de ter uma família, amigas e essas baboseiras de menininhas. A minha realidade é bem diferente, Fui abandonada ainda quando bebe e pra minha sorte o orfanato que morava fechou a uns 3 anos, daí tive que me virar. Mais o destino...