7 capítulo

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André
Já tava claro quando o médico veio me dar notícias da Ana
- Doutor como ela está.
-Ela tá melhor conseguimos um doador do mesmo tipo sanguíneo dela, mais...

Aí meu Deus tem mais, sempre que médico usa a palavra mais nunca é coisa boa.

-Mais o que Doutor?
- Tivemos que dopar ela
- porque?

- Ela tava muito apavorada não tava deixando as enfermeiras cuidar dela e tava sempre gritando para não fazer nada com ela.Acho que os acontecimentos atingiu o psicológico dela.

Quando vejo já estou chorando como uma criança, ela tá assim por minha causa, tudo culpa minha.
-Se acalmar meu filho, ela vai ficar boa.
O médico tentou me animar.
-você quer ver ela?
-Quero
-Então vem , não é uma coisa boa de se ver, mais acho que vai te acalmar um pouco.
Ele me levou pra dentro virou um corredor e parou perto de uma porta branca.
-E aqui, boa sorte

Ele falou e saio, respire fundo e entrei na sala, lá estava ela deitada com soro no braço e pálida como se tivesse morrido.

No quarto só ouvia o barulho do aparelho mostrando os batimentos cardíacos dela, e meus soluços, cheguei perto dela peguei sua mão e comecei a pedir desculpas para ela, mais chorava que falava.
Acabei adormecendo ali segurando a sua mão,assustei quando a enfermeira me chamou.

-Sr preciso trocar o soro dela 

-Claro 

Me afastei e fique olhando ela trocar aquele soro, vi  que a Ana não mexeu tava do mesmo jeito quando entrei, a enfermeira saiu e resolvi  ligar para meus pais dando noticia dela.

-Alo

-Oi pai

-Oi filho como esta a Ana?

-Ela esta melhor os médicos teve que dopar ela, porque ela tava muito agitada, o medico disse que o acontecimento pode ter atingido o psicológico dela.

Enquanto eu fala com meu pai eu chorava me sentia culpado por tudo que ela estava passando.

-Filho a culpa não foi sua, ela e forte vai sair desta tenha fé.

-Pai a culpa foi toda minha, ele machucou ela só para me atingir, foi minha culpa

Fiquei conversando com meu pai quando vi ela mexer, começou como se ela tiver  acordando, mais ela começou a se mexer e gritar e a maquina que tava medindo seus batimento cárdico começo a apitar, nem tive tempo de falar com meu pai sair gritando o medico.Quando o medico chegou mandou eu sair do quarto, não queria sair e deixar ela sozinha.Mais não teve como eu ficar quando sair pouco tempo depois  meu pai entrou correndo no corredor do hospital.

-Calma filho, ela vai ficar bem.

Eles me abraçou e ficamos ali esperando noticia dela,fui tomar um café porque já era tarde e não tinha comido nada, depois que encontrei a Ana encima da minha mesa. Uma imagem que nunca vou esquecer.

Meu Destino é vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora