Apaixonada pelo meu segurança

16- Pensei que você não se importava

Priscila: como assim? por que você vai sair do País pai? -- eu disse sentando no chão, apoiando minhas costas na parede.

Marcelo: por causa de um trabalho, que me ofereceram como cardiologista no Canada.

Priscila: Mais é definitivo você vai morar lá?

Marcelo: eu não sei mais é quase certeza que sim.

Priscila: não pai você não pode ir.

Marcelo: eu pensei que você não se importava. -- ele falou e eu pude sentir sua voz ficar meio embargada, e a minha começou a ficar também.

Priscila: Pai, eu finjo que não me importa mais eu me importo sim. -- eu disse já sentindo meus olhos encherem.

Marcelo: filha, eles me deram até semana que vem pra responde, minha reposta vai ser positiva.

Priscila: não Pai, por favor não vai embora. -- eu disse e senti pequenas lágrimas, e que ódio  eu não gosto de chorar, na frente dos outros mais naquele momento parecia que só estava eu e me pai, no mundo nem liguei pra presença de Bryan a certa distancia.

Marcelo: Filha, é uma boa proposta.

Priscila: mais pai você é super rico, tem vários consultórios no Brasil não precisa morar em outro País.

Marcelo: filha...eu achei que sua mãe...

Priscila:  --ele nem terminou de falar e meu celular desligou, eu me levantei e fiquei tentando ligar ele mas ele não ligava 

Pai, Pai... Pai por favor não vai...   mais que droga de celular. --eu disse e taque ele com muita força na parede, resultado uma tela com um racho enorme.

Bryan: tá tudo bem? -- ele disse e se aproximou.

Priscila: tá tudo ótimo não tá vendo. -- eu disse e fui procurar minha mãe, ela estava na sala, mexendo no seu notebook, com um copo de suco ao seu lado.

VOCÊ SABIA NÉ? -- eu disse alterando meu tom de voz.

Angelica: sabia do que?

Priscila:  QUE MEU PAI VAI EMBORA.

Angelica: sabia sim, Mais...

Priscila: POR QUE VOCÊ NÃO ME FALOU ENTÃO?

Angelica: por que eu sabia que você ia ficar desse jeito eu preferi...

Priscila: você preferiu o que mãe? esconder de mim? que dize que se ele não tivesse me falado eu só ia saber no final do mês quando ele já tivesse de malas prontas?

Angelica: filha tenta entende.

Priscila: não tem o que entende mãe. -- eu disse e dei um soco na mesa, e o copo com suco caiu no chão se quebrando em vários pedacinhos.

Angelica: filha... filha...

Priscila: eu sai assim que deixei o copo cair no chão, eu fui andando sem rumo até que eu percebi estava passando na frente da praça eu chorava muito e não queria ver ninguém, eu sei que não parece mais eu amo muito meu pai, eu já estava um pouco longe da praça quando escuto alguém me chamar não dei atenção  e continuei andar, sem rumo.

Esqueitista: ei patricinha ficou metida e não fala mais com os amigos?

Priscila: me deixa em paz.

Esqueitista: ei o que aconteceu? por que você está chorando? -- ele disse e parou com o skate na minha frente.

Priscila: por nada. -- eu disse enxugando minhas lagrimas.

Esqueitista: ei pode confiar em mim. -- ele disse acariciou meu rosto limpando algumas lagrimas.

Priscila: ele não pode ir embora.

Esqueitista: calma, vem aqui patricinha. -- ele disse segurou seu skate com um pé e me puxou pra um abraço, um abraço confortável que me acalmou.

Priscila: desculpa, por essa cena ridícula. -- eu disse me desprendendo do seu abraço.

Esqueitista: chorar não é ridículo.

Priscila: tanto faz, valeu pelo abraço.

Esqueitista: se precisar estou aqui, que dize estou na praça.-- ele falou e sorriu enquanto fazíamos o caminho de volta até a praça.

Priscila: esqueitista, você pode me ajudar em um trabalho?

Esqueitista: que trabalho? já vou falando que  eu não entendo nada de geografia, historia e filosofia

Priscila: nossa as três matérias mais fáceis você não entende. -- eu falei e sorri

Esqueitista: eu gosto de matemática, física e química.

Priscila: nossa, as mais difíceis você gosta e as mais facies  não entende.

Esqueitista: é eu adoro essas matéria, mais diz ai sobre o que é seu trabalho?

Priscila: eu tenho que fazer tipo uma entrevista, com duas pessoas sobre sua maneira de se vestir, e eu te acho super estiloso e achei que poderia me ajudar.

Esqueitista: ajudo sim.-- nos fomos conversando até chegar na praça.

Priscila: eu tenho que ir. 

Esqueitista: mais já? 

Priscila: sim ainda hoje eu vou sair.

esqueitista: então tá -- ele disse e me deu um beijo na bochecha.

se precisa sabe onde me encontra. -- ele sussurro no meu ouvido.

Priscila: valeu. -- eu disse e beijei sua bochecha, depois fui pra casa  quando cheguei lá eu ia entrar na casa bati de frente com o Bryan.

Bryan: foi Mal.

Priscila: relaxa, só olha por onde anda. -- eu disse e entrei dentro de casa e  minha mãe estava na sala de estar, lendo um livro com o meu celular quebrado na mão.

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