Amor segundo James Potter

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Quando James Potter tinha seis anos, ele acreditava que amor era abraçar, beijar, fazer o jantar, curar arranhões e contusões e ficar escondido à noite, ouvindo alguém lhe contar histórias.

Quando tinha onze, acreditava que amor era dar presentes e liberdade. Achava que era simples, e achava graça de beijos e romance. Ele achava que não precisaria de amor, e duvidava que um dia ia querer isso.

Quando James tinha quatorze, ele acreditava que amor era andar de mãos dadas e encontros estranhos em Hogsmeade. Achava que era sobre ser um bom ouvinte ou ser divertido. Pensava que podia afastar qualquer disputa, achava que tudo o que tinha que fazer era dar atenção o bastante para alguém, e era só isso.

Quando tinha dezoito, ele acreditava que amor era tudo. Ele sabia que era tudo e nada. Era romance, abraços e cuidados, era dar, ouvir e devotar-se, dar tempo e espaço.

Quando James Potter tinha vinte e um anos, ele acreditava que amor era sacrifício, ele pensou que não havia mais nada a fazer que não fosse tentar salvar sua família e também mostrar que se havia uma vida sem eles, ele não queria participar disso.

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