Depois de Jackie e Dylan sairão da casa eles continuaram a ir para as montanhas. Dylan ouviu um barulho e ao longe viu um animal enorme correndo. A imagem do veado assustado com a presença de humanos, fez o garoto divagar no seu passado...
_venha aqui Dylan.
_ o que foi pai?
_ você está vendo aquele veado ali na frente?
_ Sim, estou pai.
_ pegue o seu arco, filho.
_ onde ele está?
_ ai do seu lado.
_ Peguei e agora?
- mire no veado puxe levemente a flecha e atire
Ouviu-se um barulho agudo da flecha sendo atirada e pegando em uma arvore, e o veado saiu correndo.
_Tudo bem filho, da próxima fez você vai acertar._disse seu pai, bagunçando o cabelo do filho com a mão grande e calejada._ agora vamos entregar esses peixes que a gente pescou para sua mãe.
_Ta_Dylan falou tristemente.
Quando Dylan e seu pai chegaram à aldeia ouviram gritos de pessoas, correndo para todo o lado e casas pegando fogo. Um nervoso percorreu a espinha do pai do garoto, que disse ao filho com a voz tremendo:
_ Dylan saia daqui!
Dylan observava tudo em choque. Seus olhos grandes ficaram mais arregalados.
_pai eu não vou sair daqui!
_vá para a cidade sua mãe e eu vamos depois agora vá._seu pai segurou o rosto do filho firmemente_não volte aqui, minha criança. Se não voltarmos, estaremos em outro lugar. Não importa o que houver, não retorne.
A seriedade na voz de seu pai era de quebrar o coração. Dylan sabia que talvez nunca mais veria seu pai, mas concordou, depois de ver a expressão de desalento naquele homem que considerava tão corajoso. Com um ultimo abraço curto do seu pai, se viu preso num conforto que não durou mais que alguns segundos.Ele assentiu e correu na direção oposta daqueles gritos perturbantes que nunca mais pudera esquecer. Seu corpo gritava para ficar nos braços quentes de seu pai, mas agora o frio se fazia permanente nele por inteiro, junto com as lágrimas que marcavam seu rosto.
Então Dylan foi para a cidade quando ele chegou La esperou sua mãe e seu pai por uma semana, vivia na escuridão das ruas, onde comia restos de comida que achava ou insetos, o que enojava até ele próprio. Os dias foram percorrendo devagar, até que o menino foi perdendo as esperanças de que seus pais o encontrariam. O menino resistiu ao máximo sem roubar. Mas insetos e restos deixados para os cachorros da rua não foram o suficiente para mante-lo, acabou por ficar fraco e magricela. Seus pensamentos, após sete dias eram todos voltados á planos elaborados para roubar.
_Volte aqui seu ladrão!
Depois de fugir de um homem baixinho que queria espancá-lo com uma vassoura por roubar algumas frutas, Dylan andava nas ruas, chutando algumas pedrinhas em seu caminho. Se via perdido facilmente em pensamentos.
_ Ei você! Me da alguma comida, por favor, eu sou cego._falou uma voz rouca e maciça perto de Dylan.
O menino se viu comovido com o homem de olhos tortos, que estava envolvido em farrapos. Tirou uma maçã do bolso e entregou para quele idoso, tão magro quanto ele.
Quando o desconhecido começou a agradece-lo, Dylan, que não havia mais nada para fazer, sentou-se ao seu lado.
_Meu nome é Amir. Fico muito feliz em conversar com alguém... Qual seu nome?
_É Dylan Turi, senhor.
_Turi... Parece nome indígena. Veio das montanhas?
_É sim. O senhor é dessa cidade mesmo?
_Infelizmente, garoto, infelizmente... Bem, pela sua voz posso dizer que é jovem. Deve ter uns 18 anos estou certo?
_Não, senhor_riu o menino_Tenho quinze. Minha voz é de ser mais velho?
_Sim, uma voz grave para um menino!_abriu um sorriso meio banguela, suas rugas em volta dos olhos o deixavam com uma aparência de velhinho gentil._Estou curioso, Dylan. Enquanto enxergava nunca sai da cidade, nunca vi um indígena, embora seja um povo bastante falado. Como é o povo de lá? Ou melhor, como você é?
_ Bem..._o menino deu um risinho nervoso, nunca havia descrito sua aparência para ninguém, afinal._eu tenho os olhos castanhos,o nariz médio..._Dylan apontava para seu rosto enquanto falava, embora soubesse que o senhor não veria._...e a boca não tao grande e nem pequena, meu cabelo é liso e um pouco grande, minha mãe viva reclamando dizendo "corte isso moleque!"_ele sorriu entristecido com a memória da mãe_ e eu tenho as orelhas um pouco grandes, e uma cor diferenciada das pessoas daqui. Sou moreno... e tenho um corpo alto, eu acho, e até eu vim para cidade era meio forte, também.
_ Hum... Consigo imaginá-lo, garoto!
Dylan conversou muito com aquele senhor tão simpático. Contou sua história triste para o senhor ele também contou sua história de como ele havia chegado nas ruas, como havia virado um alcoólatra e foi abandonado por sua família e havia perdido sua visão. O jovem percebeu que a sua dor era bem pequena comparada a do senhor cego.
O senhor Amir deu conselhos longos para seu novo amigo. Repreendeu o menino por estar nas ruas vagando, disse que para o lesta dali, havia uma fazenda que talvez ele poderia servir como criado, e ganhar dinheiro para comida, ou até mesmo para juntar um dinheiro e comprar novas roupas. Dylan agradeceu o conselho e achou-o muito útil. Se despedindo de Amir, prometeu procurá-lo se conseguisse o trabalho para ajudá-lo no que pudesse.
O rapaz, com esperança revigorada se encaminhou para a direção que seu amigo indicou. Se viu na área mais calma da cidade, onde o movimento das pessoas era menor e casas eram escassas, dando mais espaço para o cenário rural. O sol já estava se pondo, levando consigo a animação de Dylan. Com as juntas já cansadas de andarem, decidiu-se sentar e recostar-se numa árvore grande.
E do nada se viu envolvido por uma escuridão densa, que deixava seu sangue frio. Com medo daquela criatura enorme que estava em cima dele, gritou o mais forte que pode e tentou deter aquele monstro de chegar mais perto. Sentiu uma dor forte atravessar sua testa. Nada fazia mais sentido. Com os olhos tontos, viu o mundo girando e desmaiou.
Agora, se via com aquele homem, seu salvador, caminhando sem rumo.
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Assasino de mortes
FantasíaJackie the sabit foi para o mundo espiritual da morte para matar todos os foiceiros e o ultimo o mais poderoso e assim ele voltara com recompensa muito boa.