Meu poder

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Crag-Ta legal, calma, calma. Não, como eu vou ter calma, isso é...é...bizarro demais. Isso é impossível.
Como eu paro isso?
Crag-Para!
Eu ordeno que pare!
Shazam!
Abra-te sésamo!
Crag, desesperado, apenas fecha os olhos e quando os abre, não vê mais nenhuma aura.
Crag cai aliviado na cama e suspira.
Crag-Ta, o que foi isso? Foi mesmo real?
Crag dorme. No dia seguinte, vai para a escola e quando toca o sinal, Crag chama seu professor discretamente.
Crag-Senhor G espere.
Aquilo que o senhor disse ontem, sobre oque estava falando?
Gregory fecha a porta da sala enquanto conversa com Crag.
Você não parecia muito interessado quando saiu sem me ouvir, porque está perguntando isso agora?
Crag-Ontem, quando tava em casa, uma coisa estranha aconteceu...tipo...muito estranha.
Gregory-Me conte.
Crag então explica o que houve.
Gregory pega suas anotações e pergunta à Crag:
Oque é isso pra você?
Crag-Bem, eu não entendo, são figuras muito macabras. Significam algo?
Gregory-Sim, rapaz, isso vai parecer mais estranho ainda. Mas, você sabe oque é um Necromante?
Crag-Um... Necromante? Eu já vi em alguns livros...e em jogos. Mas, porque me pergunta isso?
Gregory-Um necromante é um mago, especialista na arte mística da conjuração, uma faculdade que estudou por milênios os mortos e suas características.
Crag fica perdido em seus pensamentos tentando entender o que lhe é explicado.
Eu quero que entenda, que essa faculdade existe, ela é real, e tem alunos pelo mundo todo.
O que? Diz Crag espantado.
Gregory-Eu sou um necromante.
Crag-hahahaha senhor G não brinque comigo, eu estou falando sério,acho que preciso de um psicólogo, eu vi uma alucinação ontem.
Não era uma alucinação. Está vendo aquele esqueleto? Diz Gregory apontando para um manequim de esqueleto.
Ele é feito de ossos verdadeiros.
Crag-Oque? Eu pensava que faziam com ossos artificiais.
Gregory-E fazem, mas esse aqui é meu, é um dos vários que tenho. Agora veja isso...
Gregory estende sua mão em direção a ossada, em instantes um brilho azul envolta os ossos, e os olhos de Gregory também ficam com um brilho azul intenso. O esqueleto ganha vida e fica em pé sozinho.
Gregory-Venha.
Prontamente o esqueleto caminha até seu mestre. Ao olhar para trás vê Crag tentando abrir desesperadamente a porta.
Gregory-Haha, calma crag, ele está totalmente sob meu controle, não o fará mal algum.
Crag-O...oque é isso?
Gregory-Este é o meu poder, o poder de um necromante, eu posso trazer de volta a vida tudo aquilo que já teve uma.
Crag-não, não pode, não pode, isso é, é impossível, eu to ficando louco, é isso, sim é isso, eu preciso de um psicólogo.
Calma Crag, calma! Diz Gregory com a mão no ombro de Crag tentando o acalmar.
Gregory-isso é real, aceite.
(depois de um tempo conversando...)
Crag-então, existem mais como o senhor?
Gregory-Sim, existem, não só nós como outros magos e seres.
Crag-Mas, como eu não vi alguém assim antes?Ah! É mesmo...não seria muito legal ver alguém andando com um exército de caveiras. Mas senhor G... agora que eu sei sobre isso, e que o senhor é o lorde caveirão. Pode me explicar oque aconteceu comigo? Olhe, este é o livro que, que, bem... Eu acho que foi ele que fez aquilo.Gregory toma o livro em mãos. Hm, nunca vi algum livro assim antes. Pelo que diz aqui, você desenha um símbolo e o ativa com um certo preço. Realmente é muito intrigante... Eu conheço alguns símbolos. Gregory desenha uma folha no livro. Após desenhar, a página do livro queima por inteiro.
Gregory-O que?
Crag-hm, isso não aconteceu comigo...talvez só funcione comigo senhor G
Crag então desenha a folha.
Pétala de Lótus.
Nenhuma ferida é para sempre.
Requer meia hora de meditação.
Gregory-isso é incrível.Mas e agora? O que acontece?
Crag-Eu não sei, não sei como se ativa isso, da última vez apenas aconteceu.Acho que isso de ferida tem a ver com o símbolo.
Gregory-Ferida... Hm... Venha Crag, eu sei onde podemos ver isso. No hospital da cidade.
Crag-Tudo bem senhor G vamos então.
Crag e seu professor saem. Enquanto isso o esqueleto fica parado olhando para a porta.
Depois de uns segundos o professor volta correndo e estala os dedos, fazendo o esqueleto voltar a ser um monte de ossos.

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