Existence || JELENA {HIATUS}

Capítulo Um

Justin Bieber POV
Long Island, Nova York EUA
Segunda, 09:14 AM

Apoio a cabeça na mesa, enquanto Ryan fala, fala e fala mais. Porra, eu sei que estamos com problemas, não preciso que ele repita isso pra mim.

- Você está me escutando?

- Eu tenho ouvidos pra isso, não? - respondo irônico. Minha paciência já foi pro espaço.

- Continua com essa ignorância, e você vai perder o seu Império. Os números estão caindo, e quase todos os seus empreendedores estão percebendo que seu verdadeiro negócio é por debaixo dos panos.

- Então maqueie os números, aumente os ganhos e diminua os custos. Você é bom nisso.

- Justin, todos os documentos já estão maquiados. Já fiz tudo o que podia fazer. Você tem que passar a empresa pra frente.

- Não! - bato minhas duas mãos na mesa e me levanto, furioso. - Eu já te mandei tirar essa ideia da cabeça. Essa é minha única chance de mostrar pro George que eu sou capaz. Que meu talento não é só tráfico ilegal. Essa empresa é tudo o que faz o tráfico funcionar, engana o público para acreditarem que eu sou apenas um jovem prodígio no mundo dos negócios de Manhattan. Ou você dá um jeito, ou cai também. Você fez alterações de documentos, vai pra cadeia por um bom tempo por fraude. E nós dois sabemos o que você tem a perder.

- Certo! - ele me corta. Ryan odeia quando toco nesse assunto. - Eu vou dar um jeito. Mas vou precisar de mais verbas.

- Você tem acesso ao cofre da empresa. Pegue dentro do limite.

- Eu tenho que ir.

- Você vai ver a Barbie?

- Pedi pra não chama-la assim. - Eu solto um riso abafado, o que parece deixá-lo irritado. - Você nem a conhece. Iria adorar ela.

- Traga-a para cá hoje. - Ele me olha com ironia. - Eu desconvido a Brooke. Não quero problemas para a garota que te fez dispensar a Stanford de vez.

Ryan pega as pastas que espalhou pela mesa, se levanta e sai. Quando volto ao que estava fazendo, ouço duas batidas na porta.

- Com licença, senhor, mas a senhorita Mansfield esta aqui de novo.

- Mande-a embora.

- Ela mandou dizer que não sai enquanto o senhor não aceitar falar com ela.

- Diga que eu não estou interessado em comprar as ações das empresas Mansfield, e nem em ser o próximo alvo dos ataques suspeitos do pai dela aos fortes concorrentes.

- Meu assunto não é profissional. - a loura entra sem a permissão, deixando Anastascia sem graça. - Pode ir, gracinha.

- Senhor?

- Tudo bem, Anastascia, obrigada.

Ela olha com desdém para a garota antes de se retirar, fechando a porta logo em seguida.

- Então, eu fiquei sabendo que está me evitando desde nosso último encontro. - Ela se senta na mesa com as pernas cruzadas, suas coxas em evidência por conta do vestido curso ficam bem perto de mim. É impossível não notar.

- Eu não evito ninguém, Rebekah, muito menos uma Mansfield. Mas acho que os nossos encontros não irão acontecer mais. Sabe, eu não gosto de ir pra cama com loiras mentirosas que fuçam meu escritório à procura dos documentos da minha empresa.

- Achei que tivesse esquecido desse episódio. - Ela sorri amargamente. Rebekah sabe mudar de personalidade mais rápido do que muda de roupa.

- Se retire, por favor. Eu estou trabalhando.