5; stupid kid

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gente eu acho esse cap tão sem graça e blergh mas ok ne vida que segue boa sorte pra vc que vai ler esse treco, mas lê sim pq o próximo ta ó TOP

xoxo

·

Sinceramente, não sei por que eu estava tão nervoso. Não é como se eu nunca tivesse saído com uma garota antes. Mas de alguma forma, eu sentia que dessa vez era diferente.
Parecia que eu tinha sido sentenciado à pena de morte, e, naquele momento, eu estava andando rumo à cadeira elétrica.
Não sei exatamente se isso era algo bom. Mas me fazia perceber que ali tinha algo a mais.

Meu nervosismo era tão grande que eu podia sentir minhas mãos tremerem e o suor gelado escorrer pela minha testa.

Eu precisava me acalmar. Não podia parecer um garotinho.
Não agora.
Não na frente dela.

Depois de caminhar por apenas alguns minutos, sentia como se tivesse andado por horas. Sinceramente, não me lembrava desse restaurante ser tão longe.

Olhei para o relógio e vi que já estava cinco minutos atrasado. Droga.
Apertei o passo com a esperança de conseguir chegar no restaurante antes dela. Afinal, deixar uma dama esperando não é lá o melhor jeito de conquista-la, certo?

××

Abri a porta do restaurante meio afobado, passando os olhos pelo lugar. E ela ainda não tinha chegado. Isso sim que eu chamo de sorte.

Respirei fundo e tentei ajeitar um pouco minhas roupas antes de entrar - elas ficaram meio bagunçadas depois da corridinha que eu dei para conseguir chegar logo. Patético, eu sei.

Entrando, fui em direção à mesa perto da janela, torcendo para estar vazia.
Aquela era a melhor mesa. Era bem ventilada, tinha uma iluminação perfeita e era a única mesa que tinha um sofá ao invés de cadeiras. E isso ajuda muito na hora do beijo. Não que eu planeje beijá-la, mas, como eu disse, essa não é a primeira vez que saio com uma garota.

E com essa garota, tudo tem que ser perfeito!

Por sorte a mesa estava vazia.

Sentei e chamei a garçonete para pedir um refrigerante: todo esse nervosismo me deu sede.

×××

Ouvi a porta do restaurante abrir pela oitava vez desde que cheguei.

Sim, eu contei.

Tá, na verdade eu não contei mesmo. Foi tipo uma estimativa. Mas deu pra sentir o drama.

E não era ela de novo.

"Tem caroço nesse angu" Essas palavras ecoavam na minha cabeça. Pelo visto ela estava certa, afinal.

Depois de uns quinze minutos esperando, e a porta ser aberta mais umas duas vezes, cansei do papel de trouxa que eu estava fazendo.
Peguei minha carteira e me levantei, tentando me conformar com o bolo que tinha acabado de levar.

Senti uma lágrima escorrer pelo meu rosto. A sequei rapidamente.

Eu tinha que segurar.
Eu não tinha o direito de chorar.
Não por ela.

Eu sabia que ela seria problema.
Eu só não quis acreditar.

Talvez eu esteja sendo um tanto quanto dramático, eu sei. Mas eu fui avisado.
Me avisaram que eu não deveria me envolver.
Mas eu ouvi?
Claro que não.

Garoto burro.

Andei apressado até o balcão para pagar os três refrigerantes que tomei e tentei esconder minha cara vermelha de choro enquanto a balconista processava meu pedido.

Escutei a porta se abrir novamente, mas, dessa vez, não olhei para trás. Eu sabia que não era ela.

Não podia ser ela.

↬ BEST FRIENDS;Onde histórias criam vida. Descubra agora