Capítulo 13: Não Há Cura Sem Tentativas

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  Hallo baby faz tempo que eu não apareço por aqui, mais em minha defesa, férias é definição de não fazer nada, então eu tiro o tempo pra dormir kkkkkk, mais bem aqui vai mais um capitulo, aqui nos vemos como foi a consulta da Quinn e um fato surpresa, que a capa pode ter dado uma pista, então, espero que curtam o caps ☺️😘💤😅  

Estar na sala de espera do consultório do terapeuta era como estar nas profundezas do mar. Como a Pequena Sereia. Havia um aquário gigantesco em uma das paredes, aquário esse no qual os olhos de Quinn estavam fixos, ele era repleto de peixes tropicais e crustáceos mediterrâneos. As outras paredes eram em um tom claro de azul e decoradas com fotos de ondas marítimas e animais marinhos. Rachel podia afirmar com toda certeza que aquele era um ambiente familiar, a prova disso era um baú de brinquedos em um canto da sala e uma mãe com seu bebê que estavam no banheiro há mais de vinte minutos.

Talvez ela devesse avisar para alguém ir checar se eles estavam bem.

"Senhorita Berry e Senhorita Fabray, o Dr. Madison vai atendê-las agora." A recepcionista disse com um sorriso e indicou o corredor que as levaria para o consultório.

Rachel se levantou e viu Quinn desviar o olhar do aquário. Ela sorriu por que os lábios de Quinn estavam verdes por causa do Ring Pop que ela havia comprado no caminho.

Rachel pegou as mãos de Quinn que pareciam estar congelando e também estavam um pouco úmidas e tremulas. Elas entraram no consultório juntas. Rachel estava sorrindo abertamente, mas ainda de olho em Quinn.

Quinn parecia estar andando na prancha de um navio pirata. Com a boca toda verde.

"Bom dia, Senhorita Berry! Senhorita Fabray!" O médico cumprimentou com um sorriso. Seus olhos azuis brilhavam quando ele indicou as cadeiras para que elas se sentassem.

Bem, pelo menos ele não era esquisito. E ele não era tipo, quatro vezes mais velho que elas ou mais. Deus, nem mais novo que elas. Além do mais, sua sala de espera era muito bonita e aconchegante. Até aquele momento, ele estava passando pela avaliação de Rachel.

"Eu sou o Dr. Madison, mas vocês podem me chamar de Tom. Tudo bem se eu chamar vocês de Rachel e Quinn?" Ele perguntou.

Rachel assentiu. "Claro! Prazer em conhecê-lo." Ela olhou para Quinn para ver se ela responderia.

Os olhos de Quinn estavam vagando pelas coisas em cima da mesa do doutor. Coisas normais, tipo, um grampeador e um pote enorme cheio de clipes de papel, havia outras coisas mais, como uma bola de borracha com um sorriso estampado e um polvo. Quinn não respondeu, apenas esticou a mão distraidamente para tocar o polvo.

Rachel sorriu para ela com carinho. Tom inclinou a cabeça e juntou as mãos em sua mesa.

"Tudo bem, eu não sou o tipo de cara que gosta de rodeios," Tom começou "então vamos dar início e começar nos conhecendo melhor. Tudo bem? Como, o porquê você sentiu que precisava de ajuda médica.".

Rachel estava ouvindo atentamente e pensando no que dizer. Ela estava feliz pelo fato de o Dr. Madison não ter tirado um caderno do nada e ter começado a escrever. Foi exatamente isso que seu terapeuta fez no ensino médio, e isso a deixou com um complexo paranoico. Ela saia das sessões mais louca do que havia entrado, sob as suspeitas de que estava sendo gravada e julgada sem seu conhecimento e consentimento.

Tom apenas ficou sentado, esperando. Rachel se deu conta de que ela era quem teria que começar a falar, o que para ela estava completamente bem, afinal de contas ela era Rachel Berry.

Quinn ficou quieta com suas mãos em seu colo e os olhos fixos no polvo.

Rachel respirou fundo e tentou formular algo para dizer sem que isso a fizesse parecer uma tagarela. Aquilo era difícil.

Just off the Key of Reason - FaberryOnde histórias criam vida. Descubra agora