Capítulo 2: Dangerous Woman

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Ridley : 

Poder. Uma palavra que define minha situação no momento. Antes eu era apenas uma Sirena, e por mais poderosa que eu fosse eu sentia que era destinada a mais, hoje eu sou muito mais que isso. Tenho poderes que nunca imaginei que pudesse ganhar em minha vida, que era algo impossível. Mas ainda bem que tenho um avô que, por mais psicótico que seja, é inteligente. Mesmo eu negando que não queria participar daquela experiência ridícula ele sabia que eu queria, sabia que quando eu experimentasse do poder eu me sentiria melhor que nunca. E foi isso mesmo que aconteceu. Estou maravilhosa, na cidade que nunca dorme: Las Vegas, o berço dos jogos e da trapaça. É disso que eu gosto, eu vim com a pessoa que eu amo e mais quero no momento: Lennox Gates. Eu ainda não entendo como funciona nossa relação, eu sei que ele me ama - quem não me ama não é mesmo? -mas é como se meu amor por ele fosse movido ao poder que pulsa em suas veias. Vocês sabem que já amei um meio mortal, mas não foi como isto. Parecia puro, mas para mim, pureza não existe. Então já sabem no que deu. Eu sempre achei que seria impossível amar alguém, mas olha só onde estamos, em pouco tempo já confessei o meu amor para duas pessoas. Soa perigoso afirmar as coisas assim, mas esta é a graça do show. Eu sou um perigo. Nox e eu pegamos um carro e seguimos para Las Vegas, apenas eu e ele, Floyd,Necro e Sampson estavam pensando em seguir para lá também, mas nós não teríamos a mesma relação que tivemos nos últimos meses. A amizade é a mesma, mas a proximidade não. 

O que se esperam de uma Sirena ilusionista metida a Mutadora? Truques. Trapaças. E por isso Nox e o melhor a estar comigo, ele entende como fazer uma boa trapaça. É como se tivéssemos sido destinados. Mas eu não acredito em destino, porque eu mesma faço o meu. Vou confessar uma coisa: eu sinto falta do Wesley Lincoln, eu sei que pareço uma vadia manipuladora com isso, mas a questão é que, ele me amou do jeito que eu era, não importava minhas ações ele sempre me perdoava. E por mais mortal que ele fosse, isso não me importou.Eu aprendi que amor tem limitações, mas a maioria delas somos nós que criamos.

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