Our Real History... (Em Pausa)

Capítulo 1

                 Júlia narrando:

Acordei às 06:30 atrasada, levantei fui pro banheiro tomei um banho e fiz minhas higiene e sai, coloquei uma calça jeans a blusa dá escola é um tênis peguei minha bolsa e meu celular é fui pra cozinha comi uma maçã e sai de casa, falei bom dia para as pessoas que desciam a rua até o entrada do morro, atravessei a rua é entrei na escola e logo avistei Paula e Bruno, fui até eles e já abracei eles.
J: Bom dia meus amores
P: Bom dia só se for pra você - olhei pro Bruno sem entender -
B: Ela tá brava por que eu não deixei ela sair ontem a noite
J: Vamos pra sala gente - ri deles é entramos na sala, o professor logo entrou e começou a dar -
O tempo passou super rápido e quando percebi já estava indo embora então me despedi dos meus amigos e subi o morro, cheguei em casa e fiz almoço sentei não mesa e comi depois arrumei a casa toda e fiz minhas lições, fui pro meu quarto e aproveitei pra dormir um pouco. Acordei com um barulho vindo dá cozinha levantei e olhei no relógio eram 20:00, levantei correndo e fui pra cozinha mas parei assim que vi meu pai Carlos ao lado do fogão.
C: Que porra de comida ruim é essa Júlia ? Não me faça te bater de novo
J: Desculpa pai, eu fiz o que deu - ele veio até mim e me deu um tapa na cara - eu posso fazer outra coisa se você quiser
C: Vai pro seu quarto e arruma todas as suas coisa
J: Para onde nós vamos? - senti meus olhos arde -
C: Para de pergunta é vai logo - corri até meu quarto e coloquei todas as minhas roupas e sapatos em uma mala, tomei um banho rápido e me troquei arrumando meu cabelo em um rabo de cavalo e calcei um tênis, aproveitei para mandar uma mensagem a Paula -
"Paula, eu acho que meu pai está me mando embora, assim que puder te mando mensagem. Eu amo você."
C: Está pronta? - assenti - então vamos
Sai de casa com um pressentimento ruim entrei no carro e seguimos viagens em silêncio, meu pai parecia incomodado com alguma coisa quando me dei conta já estávamos quase saindo de Santos, era um lugar meio pobre e havia várias prostitutas na rua. Meu pai estacionou em frente a uma mansão a única casa bonita de lá, desci do carro e ele pegou minha mala bateu na porta e um cara bem forte e alto abriu e deu passagem, agarrei em seu braço e seguimos o homem grandão que abriu uma porta e nós entramos.
#: Que grande honra em te-los aqui - um homem que estava sentado com uma mulher quase nua em seu colo sorriu sarcástico -
C: JC vamos fazer outro acordo, minha filha é tudo que eu tenho
JC: Mais acordos? Você nunca cumpri, você só é um bêbado viciado em jogos Carlos
J: Pai o que está acontecendo aqui - senti as lágrimas caindo no meu rosto -
JC: Vejo que ele não te contou
J: Não me contou o que pai?
C: Filha eu preciso que você me perdoe, eu sei que eu nunca fui um bom pai mais eu te amei do meu jeito mais amei
JC: Conta outra Carlos - ele é a prostituta em seu colo riram - Ele te apostou no jogo e perdeu, que pai aposta a filha?
J: Pai por favor não me deixa aqui, eu prometo que faço tudo que o senhor pedir só me leva pra casa
C: Desculpa filha - ele me abraçou e sussurrou no meu ouvido - nunca fale seu verdadeiro nome é assim que puder fuja
JC: Leva ela - a mulher veio até mim e começou a me puxar pelo braço, ela me levou para um quarto cheio de camas e várias mulheres estavam lá -
#: Me dá tudo que você tiver ai, celular, dinheiro, documentos - abri minha mala e peguei os documentos falsos que meu pai havia me dado no caminho é o dinheiro - cadê o seu celular ?
J: O diretor dá minha escola pegou - ela riu - alguém explica pra ela como as coisas aqui funcionam - ela saiu e uma morena alta e bonita veio até mim -
V (morena): Prazer,meu nome é Viviane mais todos me chamam de Morena e você ?
J: Clara - menti sobre meu nome -
V (morena): Vou te explicar as coisas, aqui todas são prostitutas, trabalhamos aqui dentro dessa casa só que lá na boate que tem lá em baixo, as vezes algumas de nós vai pra rua, você tem que fazer tudo que eles mandarem por que se não você apanha
#: Meninas se arrumem, vocês tem uma hora e Morena dá alguma coisa pra novata
J: Quem e ela ?
V (morena): Essa daí é a Fani a puta do chefe, acha que manda aqui, vem eu vou te emprestar uma roupa e te arrumar - sentei no chão e ela começou a me maquiar -
J: Porque você está aqui ?
V (morena): Quando vim pra Santos as coisas começaram a ficar difícil é em um dia conheci JC e ele me ofereceu e como eu não tinha pra onde ir eu aceitei
J: Porque não vai embora?
V (morena): Eu tenho que ajuntar o dinheiro suficiente pra conseguir me mandar daqui e montar minha vida lá fora
J: Pelo jeito vai demorar pra mim ir embora - ela terminou e começou a arrumar meu cabelo -
V (morena): Só uma dica Clara, não engravida, já perdi a conta de quantas vezes vi meninas indo com eles e não voltando
J: Não vou - ela terminou e eu maquiei ela é arrumei seu cabelo - o que eu vou vestir
V (morena): Toma - ela me entregou uma calcinha box preta e um sutiã vermelho cheio de brilho -
J: Não tem outra coisa que cobre mais ? - ela riu e negou, vesti e coloquei um salto que ela me deu -
V (morena): Nossa que corpo
J: Você também está bonita
Fani: Já estão pronta? Quero todas lá em baixo em 5 minutos - segui morena até lá em baixo - vai cada uma para seu lugar vamos abrir
J: Eu preciso te contar uma coisa Vivi
V (morena): Fala logo
J: Eu sou virgem
V (morena): Que maravilha - ele pensou um pouco e me levou até uma cadeira no canto do bar - Erik cuida dela, e nova aqui
Erik: Pode deixar Morena
J: O que eu faço se alguém me chamar
V (morena): Só fecha os olhos e pensa em algo bom que logo a dor passa - ela saiu e foi até um cara -
Erik: Ei relaxa vai dar tudo certo
J: Espero - tentei sorrir -
Erik: Sou o Erik
J: Clara
Erik: Toma, bebi aí pra relaxar qualquer coisa me chama - assenti e ele saiu, virei aquele copinho de vodka - 

                  Escrito por Júlia Brandt