• prólogo •

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Uma pequena claridade entrava pela janela, me dando a certeza de que era de manhã. Então, como se fosse para confirmar, o despertador do meu celular tocou. Suspirei e contei até cinco, sabendo que deveria levantar e sentei-me na cama, procurando algo para prender meu cabelo que estava crescendo e já poderia ser preso.

Levantei da cama e andei até a cozinha, colocando água para fazer meu chá a esquentar e pude ir ao banheiro. Minutos depois estava colocando um suéter um pouco mais quente, à manhã sempre ficava fria nesses últimos dias e terminei meu chá. Voltei ao quarto e logo abri a janela, subindo na cama para poder sentar no parapeito da janela e ajeitando minha franja.

Agora era respirar e esperar.

Na verdade tem sido isso nos últimos meses. Ou minhas férias inteiras. O tempo que poderia estar dormindo, aproveitando o que me resta antes da faculdade, aqui estou eu; antes do horário permitido pela lei dos adolescentes para estar de pé, apenas pelo fato de que gostaria de ver o movimento durante a manhã.

O movimento dela, obviamente.

É simplesmente muito ridículo a forma como fico sentada numa janela esperando uma pessoa passar. Mas, se qualquer um estivesse em meu lugar e pudesse ver a forma como ela caminha, com fones de ouvido e balançando levemente a cabeça e as vezes cantarolando a música, ou até sorrindo em o que deveriam ser suas partes favoritas, você entenderia o que sinto. É incontrolável e idiota. Platônico ao extremo.

Antes que eu possa descer da janela e fechar por me achar idiota, ela vira a esquina da minha casa e sou obrigada à ficar ali, observando-a.

Seus cabelos castanhos escuro estão soltos e um pouco mais lisos que o comum, caindo em suas costas. O vestido soltinho de cor azul bebê combinando com a temperatura, mas ao contrário de mim ela não parece sentir frio algum. Diferente da maioria dos dias, não tem fones com ela, no entanto uma câmera está em suas mãos e o cabo preto em volta de seu pescoço e ela parece interdita demais ao observar as árvores que rondam à rua de minha casa. Ela é simplesmente linda demais!

Levo a xícara mais perto de meu rosto, pronta para tomar um gole do chá, enquanto observo e é tarde demais quando percebi o que estava acontecendo. Tirando fotos pela rua, das árvores e casas ela acabou mirando com a lente em minha casa, onde claramente posso ser vista na janela.

Merda. Viro a cabeça para o outro lado da janela, tomando um gole do chá, meu rosto queimando e eu sei que ela me viu. Meu coração parece o de uma corredora, rápido e forte por, aparentemente, ter sido pega a observando. Mil vezes merda.

Tentando controlar a respiração, decidi que agora já foi mesmo e viro de volta para onde ela estava bem a tempo de vê-lá parada olhando para a câmera com um pequeno sorriso e então ela volta à andar e continuo observando, até que ela some de minha visão.

E, novamente, tudo que consigo pensar é em Harriet Styles e seu sorrisinho e isso me faz lembrar de quando tudo isso começou.

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Olá!
Gente do céu, que nervoso que eu to aixjjajfjaiaicjsjsucjw
Bom, minha primeira fem larry porque eu estou viciada e simplesmente acho que precisa ter mais por aí!
Acho que vai ser uma short fic, até porque era um one e ficou um pouco grande rsrs
Comentem o que acharam please
Bye

[publicado: 27 de janeiro de 2017. editado: 17 de setembro de 2017.]

I Dare You || fem!larry auOnde histórias criam vida. Descubra agora