Capítulo 3: A oportunidade surge onde você menos espera

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—Aqui, segure isso Helena-o médico me passa uma seringa e a seguro firmemente—tente não quebra-la-assinto e seguro-a com cuidado

—como ele está doutor?-Ela se esfrega no braço dele

—Bem...-Retira o braço de perto dela —ele teve um ataque cardíaco-fico surpresa

—Mas ele estava com pneumonia-olho para a "mulher que se diz minha mãe" incrédula

—Isso não afeta em nada,senhora,ataques cardíacos ocorrem por estresse,cansaço ou por alguma situação que fez alter sua pressão alterar.A senhor sabe de alguma coisa que pode ter ocorrido?

—Não tenho certeza,mas,talvez,quando soube que a Helena...Bem,todos sabem

—Eu desisto, não dá pra acreditar que a senhora seja minha mãe.Doutor,o senhor pode me acompanhar?

—Claro-nos levantamos e abro a porta para ele passar

—Vamos pra sala

...

—Diga-me o que houve,Sra.Helena

—espero que você não ache que eu venderia meu corpo ou algo assim

—Claro que não,Sra.helena.Sempre estive cuidando de seu pai e sei que você não faria esse tipo de mulher

—Obrigada, então,eu e minha mã...Essa mulher,estávamos discutindo justamente por esse motivo , então ele viu tudo e bem... Você já sabe o resto-sinto-me envergonhada por ser o motivo da quase morte do meu pai

—Ah sim, então peço que evite brigar com a sua mãe, até que seu pai esteja estável-assinto —e mais uma coisa,ele precisará tomar esses remédios juntos com os da pneumonia -assinto e suspiro,vendo ele anotar os nomes difíceis dos remédios em um papel e logo depois me entregar

—Eles são caros,doutor?-Ele assente

—Estes dois que ele mais precisa-aponta com a caneta —São bastante

—Tudo bem, obrigada doutor e me desculpe por minha "mãe",peço ao senhor que não comente nada sobre isso

—Que isso, não é nada,pode ficar tranquila-me despeço do médico e dou minha capa para que ele retorne para sua casa sem se molhar,fecho a porta e quando me viro,vejo aquela mulher desprezível lendo a receita do médico

—Como ele está?-Pergunto cansada

—Dormindo...Esses remédios são muitos caros Helena

—Sim,tentarei arrumar algum emprego extra

—se você não tivesse feito ele passar por tamanha vergonha...

—Se eu não tivesse...Chega,eu não vou discutir com a senhora

—isso mesmo,ainda bem que ainda sobrou um pingo de respeito em você-balanço a cabeça negativamente

—Eu vou subir-vou até a escada

—Onde você pensa que vai?

—Ao meu quarto?

—Não, você tem uma festa para ir hoje,nos Silveters-suspiro,havia me esquecido completamente dessa festa

—Não estou com cabeça para festa nenhuma, você já deveria saber

—Mas esses remédios não sabem e eles não vão se comprar sozinhos-suspiro

—Vou me trocar

—Não há tempo, você vai assim mesmo

—Ir numa festa, assim?

A ViolinistaOnde histórias criam vida. Descubra agora