23° capítulo.

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Boa leitura :)

Harry, Los Angeles.

E lá estava Maria, jogada em meus braços e com os cabelos bagunçados.
Meu braço estava dormente por sua cabeça estar pousada nele, a sensação de ter a sua pele a tocar na minha era boa e a sua respiração pesada contra meu pescoço.
A sua barriga estava um pouco maior e assustava-me o quanto estava grande, com cuidado coloco uma das mãos em cima da mesma e começo a fazer desenhos imaginários enquanto Maria não acordava, pude sentir uma coisa estranha a mexer e por instantes pensei ser o bebê mas era apenas Maria a sentir cócegas.
A idéia de ser pai me assustava ainda mais de Phoebe! Aquela miúda era linda e encantadora.

"Harry?". A voz de Maria deu-me impulsso a analisar se ela estava tendo outro pesadelo! Era sempre assim na gravidez, ela sonhava que caía de escadas e que perdia o bebê.

"Estou aqui, meu amor". Falo.

"Estava a me dar cócegas!". Ela solta uma risada rápida.

"Depois de quinze anos não é mais cócegas". Malícia estava em minhas palavras quase todos os dias, as vezes sempre falo sem pensar e em lugares públicos sou pervertido com ela.

"Harry! Isso é só tu que achas". Ela chama-me atenção e ri.

"Não disse isso para mim ontem".

"Mas ontem foi...espere um pouco...Que horas são?". Ela pergunta preocupada.

"07:50?".

"Temos que buscar Phoebe!". Ela se levanta rapidamente e para um pouco para não ficar tonta.

"Eu posso escolher um carro hoje?". Ela diz meio atrapalhada com a escova de dentes na boca.

"Contanto que não bata em nenhum poste, sim". Falo meio que sozinho pois ela já havia se trancado no banheiro.
Eu estava exausto, é meio difícil eu estar assim mais Maria não deixava-me em paz, uma hora era um sonho maluco outra hora era sua barriga que impedia-me de aproximar.

"Não vais comigo?". Ela pergunta depois de pronta.

"Tenho de fazer o café para nossa filha". Falo e é meio estranho falar assim.

"És tão fofo falando assim". Ela diz indo ao meu encontro na cama e colando nossos lábios.

"É o poder do Styles". Gabo-me e ela ri, era tão bom ouvir o som da sua risada.

"Agora eu tenho de ir, dá-me a chave?".

"Está no balcão da cozinha". Falo desanimado por ter Maria a dirigir um dos meus carros, ela começa a se estressar dentro de trânsitos.

"Obrigada, é por isso que eu amo-te". Ela dá uma piscadela e sai do quarto.
Em meio de orações para Maria não não bater meu carro, desço as escadas encontrando Many balançando o rabo em cima do sofá.

"Quer comer algo Many? Uma nova pessoa vai conviver conosco hoje!". Falo colocando a água para ferver e pego três xícaras.
Viro-me para Many e coloco sua ração na tigela, ele abaixa as orelhas e vai até a cadeira que estava o casaco de Maria e o puxa com a boca.

"Está com saudades dela? Não pode se esquecer que eu sou o noivo dela e eu também estou com saudades mas daqui a uns minutos ela está aqui! E espero que meu carro também". Falo e ele vai a sua tigela.
Quando a chaleira começa a fazer aquele barulho irritante a tiro e coloco nas xícaras, um vento forte entra pela janela e o casaco de Maria cai no chão junto com seu telemóvel que estava no bolso.
Agacho-me para pegar e por curiosidade desbloqueio ele e começo a ver suas fotos, eram algumas nossas, suas, e com sua família.
Seus irmãos eram tão iguais a ela, o jeito que sorriem e andam pelas praias do Brazil.
Clico num vídeo e ele logo inicia-se, ela estava a me gravar enquanto eu tentava colocar o enfeite de Natal.

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