27° capítulo.

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Boa leitura :)

Maria Helena, Itália.

Todos amam casamentos, certo? E outros apenas estão lá para comer e ir embora...e era oque eu normalmente fazia e desejava para a noiva dizer não.
Mas agora minhas mãos estavam trêmulas, e olho-me mais uma vez ao espelho, ele ficava bem ao meu corpo e meu cabelo também...mas isso não importava, oque importava era a reação de Harry a me ver.
Aos meus treze anos eu achava casamentos chatos e devo ter ido aos umas vinte cerimônias.

As portas do palacete se abrem e a cada passo dado por mim em direção ao Harry, fazia meu coração falhar e depois voltar a uma velocidade inexplicável.
Seu sorriso crescia assim como o meu, a brisa que entrava pelas portas fazia meus cabelos balançaram ao meu rosto mas nada me atrapalhava quando minha visão estava nele...ele era sempre meu foco.
Nossos olhares se tornam um imã, que ninguém ousaria entrar no meio.

A minha mão tremia ao ir de encontro a dele, a sua macia pele contra a minha fazia-me arrepios.
Ele guia-me até o seu lado no altar, seus olhos estavam úmidos, e suas bochechas avermelhadas por estar quase a chorar.

Todos as atenções estavam em nós, e na mão de Harry acariciando minha barriga rapidamente acenando ao Padre para começar.

Depois de toda a cerimônia, Harry tira um tempo para tirar um papel amassado do bolso e um microfone é apontado a ele.

"Todos aqui presentes não sabem a metade do quanto amo você, e um dia me disse que não iria deixar-me ir e no mesmo momento que seu sorriso se tornou a única coisa que eu queria eu tive a certeza que amo a menina mais teimosa e perfeita aos meus olhos.
Todos amam oque eu faço, todos querem saber um pouco de mim, mas apenas você sabe...sabe de meus momentos, momentos em que estive em incertezas, medos e até querendo abandonar tudo.
E lembro-me que não entendia o porque eu me sentir sozinho com toda minha fortuna, bailes, eventos e fama, mas havia esquecido de uma coisa:
Uma pessoa não vive feliz sem encontrar alguém para dividir a cama, e amar.
Se o amor é ridículo, eu quero ser ridículo para sempre ao seu lado e o mais idiota que for.
Mas eu quero apenas amar-te". Suas palavras fazem todas as lágrimas cairem até de quem estava de platéia.

[...]

Ser o centro das atenções nunca foi meu forte, e nem queria ser, mas sendo a noiva é sempre difícil não ter câmeras por todo o lado e os convidados a desejar felicidades.
Eu estava com fome, e Harry tentava responder todas as perguntas enquanto eu comia algo mas as pessoas queriam falar comigo de todo jeito.

"Parou de nevar, vamos tirar as fotos?". O fotógrafo aparece ao nosso lado e Harry concorda.

"Mas eu estou com fome". Choramingo.

"Podes comer depois". Harry sussurra ao meu lado e eu mostro lhe o dedo do meio discretamente que o faz mostrar o dele caminhando para fora do salão.

Harry fez questão de tirar algumas fotos minhas e ele ficava extremamente bonito por detrás de uma câmera.

"Vamos fazer uma foto na neve?". Falo animada.

"Não estava com fome?". Harry diz.

"Passou, agora vamos?".

"Vais ficar doente! E não quero que fique doente". Ele diz alisando minha bochecha e eu derreto-me toda como uma adolescente.
E pensando bem, Harry tem problemas respiratórios assim como eu, então é melhor ficar longe do ar frio.

Harry saiu um pouco do meu lado para falar com os homens dali, e percebo minha mãe ao meu lado.

"Minha filha". Ela me abraça.

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