"Miss Popper"

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Autora: Na Silva

Resenhista: Dall (D-Souza)

Oláaaaa, queridos bolinhos de pipoca! 

Vocês devem estar achando - ou não - que eu demorei meio segundo pra pensar nisso. Pois é, fofuras, sou culpada desse crime fantasticlhoso (para os leigos, fantasticlhoso é a unificação - que palavra bonita, né? Tão chique e simpática - de fantástico e maravilhoso. Super supimpa, não acha? Pode usar que eu deixo!). Na real, eu li o título do livro e pensei em pipoca.

O livro da vez é (que rufem os tambores! - eu ia colocar a onomatopeia do rufar dos tamborzinhos, mas ela é muito estranha) bem óbvio, já que está escrito no título, mas eu quero falar mesmo assim: Miss Popper (popper lembra pipoca, pode admitir), da NaSilva-Maravilinda.

Em primeiro lugar: eu gostaria de dizer que amo quando os autores usam títulos curtos. Tipo, eu tenho alguns problemas em lembrar das coisas, ou pessoas (passei 5 meses chamando o cara de "novato" porque eu não lembrava o nome dele... Deprimente), então esses títulos curtos são a minha salvação; Em segundo lugar: lembre-se de que a sinceridade é a base de toda relação e que homicídio é crime!

Avaliação: ⭐⭐⭐  

"Miss Popper" tem um enredo pra lá de envolvente. Ô trem que te prende de jeito! Na verdade, eu nunca tinha lido uma história com uma trama parecida.

Com uma vibe bem "Jovens Titãns" a autora te puxa para um mundo maravilhoso e que, às vezes, é bem confuso. Ela é dividida em três partes e relata a vida da nossa queridíssima Alice, uma adolescente bem normalzinha, cheia de medos e sonhos, que acaba sofrendo um acidente de carro e perde a memória (daquelas perdas do tipo "qual é o meu nome?", só pra deixar claro). Após isso, ela descobre que faz parte de uma linhagem de heróis que, obviamente, foram criados para combater o mal.

Logo de cara você arruma uma dúvida: gostar ou não da Alice?

Acontece que ela é uma daquelas personagens pouco idealizadas, mais humana e gente como a gente, o que te faz criar uma antipatia por ela em algumas partes (nada definitivo, eu garanto) e amá-la loucamente em outras. Mesmo sendo nada pé no chão, Alice arrasa lutando contra os vilões que rritam até a alma.

Gostei muito da personalidade dos personagens e o jeito com que elas vão de loucas a sérias, o que, às vezes, pode ser confuso, mas nada impossível de entender. A história em si é uma caixa de surpresas, você nunca sabe o que vai acontece (uma dica: nunca ache que as coisas vão melhorar ou continuar fantasticlhosas. Na real, acredita na tia Dall, sempre pioram) o que é maravilindo, já que não torna a história maçante.

Quanto às críticas negativas, que são bem poucas, eu preciso dizer: a primeira fase é bem confusa. Por vezes eu acabei me perdendo no que estava acontecendo (tia Dall admite que uma parcela de culpa é dela, já que ela é meio lerda). É possível atribuir isso à rapidez em que essa fase é desenvolvida, ou até mesmo por conta da gramática. Porém, independente do motivo, isso pode acabar afetando negativamente o entendimento da história. Devo acrescentar também que quanto à ortografia há algumas vírgulas fora do lugar (erro que todo mundo comete, principalmente a bonitinha aqui).

Para finalizar, eu queria deixar bem explícito que gostei muito do livro e que, Na, autora linda, tenho uma grande admiração por você e por sua criatividade. Enfim, desejo todo o sucesso do mundo!

Beijos de luz core. Tia Dall, que é feita de paz, amor e purpurina, se despede aqui.

Câmbio, desligo!

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