"O Clube da Meia-Noite"

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Autora: Olívia/Clara

Resenhista: Faan (FaanCosta)

Olá, olá abacaxizinhos! Como estão?

Olha eu aqui outra vez, trazendo pra vocês mais uma resenha quentinha. Bora fazer parte de um clube?

Avaliação: ⭐⭐⭐

"O Clube da Meia-Noite" é uma história que faz você se divertir.

A história começa quando Malu (Marie Lu - que nome mais perfeito, socorro!) e seus irmãos (dois gêmeos, ainda por cima ruivos) estão de mudança para uma nova escola. Eles irão para o TCA, um colégio interno no qual estão bastante animados para estudar (o que já tira um pouco daquele clichê de protagonistas que odeiam colégio internos - qual é o problema delas, afinal? Deve ser tão legal morar em uma mini-cidade sem seus pais. É quase a mesma coisa que morar sozinha, porém com a vantagem de ter amigos por perto, não é?).

No TCA tem de tudo. Quer uma pizza? O "Pizza Daora" vende. Prefere comida japonesa? Sem problemas, o "Sushi Daora" é a opção. Enfim, o fato é que lá é mesmo uma mini-cidade, pois tem seus próprios estabelecimentos de comidas, roupas, materiais e etc... Por lá você também vai conseguir encontrar "cidadãos" bem legais, como a Patrícia, por exemplo; uma louquinha que clandestina doces proibidos no colégio. Ou então a Nathália, que é um amorzinho de pessoa, mas está em um rolo eterno com um completo babaca. Tem também o Daniel; fofura é com ele mesmo, sabiam? Timidez então... Vish! Nem se fala! Mas também tem o Lucas, que compensa toda a timidez do Dani com seu ego e cara de pau acima do limite.

Junte tudo isso mais uma Malu louca para fazer amigos e aproveitar ao máximo sua estadia no colégio, e vocês terão acesso ao Clube da Meia-Noite... Mas, ei! É segredo, viu? Ninguém, além deles e da gente, pode saber sobre isso.

No clube também tem de tudo. Tem karaokê? Tem karaokê. Tem uma enxurrada de doces? Tem uma enxurrada de doces. Tem guerra de gêneros? Óbvio que tem guerra de gêneros! Tem muitos risos e brincadeiras? Tem, tem sim... Mas, o mais importante é que lá também tem um tesouro que não chega nem aos pés do dinheiro: a amizade.

Façam um mix disso tudo e vocês terão muita alegria, muitos risos, muitas brigas, muitos descontroles emocionais e muita diversão. Estão esperando o que para fazer parte?

"O Clube da Meia-Noite" é uma história que faz você se sentir à vontade com a leitura. Ela esbanja leveza e entretenimento, faz você querer ler cada vez mais um pouco, ao ponto de perceber que já está de madrugada e o sono ainda não lhe visitou. A narrativa em primeira pessoa faz com que você se sinta uma confidente da Malu, a pessoa para quem ela conta todos os segredos e com quem ela desabafa. A escrita é bem cuidada e não tem aquele peso que causa uma confusão em nossa cabeça, pelo contrário, como é uma história voltada para o público jovem, ela usa uma linguagem mais leve, mais informal, então nós nos identificamos bastante e entendemos o que eles dizem. Porém o fato de ser mais voltada para os jovens não faz com que pessoas mais bem vividas não possam ler.

A leitura é muito descontraída, você se pega rindo por coisas bobas e parando para pensar: "Poxa! Isso já aconteceu comigo...". O conteúdo tem coerência, não há capítulos sem nexo, muito menos buracos no enredo. As particularidades de cada personagem são bem marcantes, e você consegue perceber que se mantêm até o final. A autora fez cada um parecer mais real é isso torna a história ainda mais cativante.

Reclamar? Não tenho porquê. Só pediria à autora para que dedicasse uma revisão mais atenta, pois encontrei alguns errinhos de digitação e pontuação. Porém são meros erros, eles não chegam a causar um grande impacto no leitor a ponto de fazê-lo querer parar de ler, pois a autora pareceu tomar muito cuidado com a escrita, sem contar com esses erros.

Ao todo, só tenho que dar os parabéns pela história cativante e dizer que eu gostei bastante (olha, até rimei)!

Encerro dizendo que mega amei e super recomendo para todas as idades. Lhes garanto uma diversão singela e, para quem já não é mais tão jovem assim (o que nos leva a citar que,  de acordo com o  professor da vida, nosso querido Chaves, "A juventude nunca morrerá"), garanto uma boa recordação dos tempos de algazarra e artimanhas.

E por hoje é só, meus abacaxizinhos. Espero que tenham gostado. Deixo-lhes um beijão de abacaxi e muito sucesso para a autora. Um bye, bye animado também.

Nos vemos em minha próxima resenha.

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