Não acredito em amor verdadeiro .

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São 6:00 da manhã eu acabei de acordar pra ir pra escola.
A minha única animação em ir pra escola, é porque eu tenho a certeza de que vou ver um rosto bonito quando chegar na sala de aula. Pena que eu ainda não sei o nome desse "rosto bonito", então é assim que vou chama lo.
As duas primeiras aulas se passaram e foram até legais, meus professores são um máximo, conheci uma menina legal o nome dela Lúcia, eu sou um pouco observadora e Lúcia me chamou atenção, ela é diferente, quando se olha pra ela você consegue ver um buquê de margaridas, alegre e forte como o sol do verão, e ao mesmo tempo uma delicadeza profunda. Passamos o recreio conversando sobre coisas aleatórias até que :
   - Você parece ser uma daquelas meninas que gostam de viver uma paixão acertei ? - Lúcia me perguntou.
   - Bem eu não sei como é se apaixonar verdadeiramente, e quase minha vida toda pensei que um dia fosse achar alguém pra amar. - lhe respondi sem nenhuma dúvida.
   - Por que "quase" toda sua vida? Você não acredita mais que vai achar uma pessoa ? - me perguntou meio confusa.
   - Bom eu creio que Deus tem uma pessoa separada pra mim, mas eu não sou como as outras meninas, que meninos pensam em ter algo com elas. - respondi tentando fugir do assunto.
   - Mas como assim ? - ela pergunta insistindo.
   - Olha o que eu quero de dizer é que , eu não acredito no que os meninos dizem, ou seja eu não acredito quando um deles falam  que gostam de mim, e é fácil pra mim não acreditar, até porque isso nunca vai acontecer. E por favor se quer ser minha amiga não toca nesse assunto - respondo com as expressões do meu rosto fechadas.
   - Okay. Lúcia encerrou a conversa .
É o assunto se cortou naquele momento.
O recreio se passou , e as outras aulas também , na hora de ir em embora, eu fui pensando na conversa que tive com a Lúcia, porque ela não falou comigo depois, fiquei com um pouco de peso na consciência.
Quando cheguei em casa fui direto pro meu quarto, meus pais não estavam em casa mas logo iam chegar, então tinha que arrumar a casa. Depois de umas duas horas arrumando aquela casa, eu subi pro quarto procurar meu fone na mochila, procurei e não achei, me toquei naquele momento que eu poderia ter deixado cair ou ter esquecido na escola. Eu fiquei triste pois tinha perdido o meu companheiro das madrugadas frias da minha bad, mas mudando de assunto, meus pais chegaram e vocês devem estar se perguntando onde está a Beatrice minha irmã, ela está viajando mais o namorado dela o Rodrigo, fico feliz por ela, porque pelo menos ela tem uma vida tranquila e legal. Mas a única coisa em que penso agora é se amanhã vou ter a sorte de encontrar meu fone.
Que nunca falte fé.

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