bagunça

Assim caminha a humanidade

Estava realmente muito frio em Roma, aquele frio onde você sente sua pele cortando era o que estava fazendo os amigos Guilherme e Rafael estarem dentro de casa à essa hora, jogando vídeo-game, até que eles ouvem que alguém toca a campainha, eles não queria se levantar por nada

- Bianca, atende a porta! - Rafael grita do seu quarto

Bianca era a governanta de sua casa, ela devia ter seus 17 anos, era baixinha e tinha os cabelos todos cacheados, ela atende a porta e vê Daniel, era outro amigo de Rafael, ele estava sorrindo

- Os meninos estão aqui? - Daniel pergunta sorrindo, como se tivesse uma surpresa para eles

- Sono sì, io li chiamo (Estão sim, vou chama-los) - Bianca se vira e grita de onde estava - Il suo amico Daniel è qui! (Seu amigo Daniel está aqui!)

- Fala para ele subir - Rafael grita do seu quarto

- si può andare (Pode ir)

- Obrigado Bia - Daniel fala entrando na casa

Ele sobe as escadas abre a porta e encontra ambos jogando Street Fighter, Guilherme sentado na cama e Rafael sentado no chão

- Eu só acho que Mortal Kombat é melhor - Daniel fala se sentando na cadeira

- Eu acho que seria melhor se você calasse a porra da sua boca - Guilherme fala sem desgrudar os olhos da TV

- O que acham de ir no Marombar hoje? - Daniel pergunta girando na cadeira

- Nesse frio eu não saio de casa - Rafael comenta

- Trouxe uma coisa para animar vocês - Daniel tira dos bolsos de sua blusa 3 pacotes com heroína - E essa é das boas

Rafael correu para o seu banheiro, olhou na segunda gaveta do armário e achou tudo oque precisava lá: seringas, agulhas, colheres e isqueiro, pegou seus materiais e correu para o quarto novamente, Daniel despejou um pouco do pacote na colher, onde Rafael começou a esquentar com o isqueiro, assim que a H estava toda derretida, colocou a agulha na seringa, recolheu um pouco da droga e aplicou em seu braço, depois foi Guilherme e por último Daniel, Rafael pegou seus instrumentos, lavou cada um deles, jogou a agulha fora e guardou todos na gaveta

- Não tem medo de sua mãe descobrir? - Daniel pergunta

- Esse banheiro somente eu que uso

Cada um pegou seu casaco, sairam do quarto, desceram as escadas, Rafael viu que Bianca estava na sala assistindo TV

- Bia, se por acaso a minha mãe chegar, fala para ela que estou voltando logo

Antes de Bianca dar a resposta, os três já sairam de casa, sentiram o vento gelado em suas caras, começaram a andar, todos tremendo de frio

- Cara, por que sua mãe e você decidiram sair da Escócia para vir morar na Itália? - Guilherme pergunta

- Questão de empresa, e o ensino daqui é melhor, por que vocês dois sairam dos Estados Unidos, que é um puta pais de primeiro mundo para virem morar na Itália? - Guilherme pergunta

- Ganhamos bolsas de estudo, mas moramos no alojamento da escola - Guilherme explica por ambos

- Se eu contar que eu passei no Marombar antes de vir aqui e contar quem eu encontrei la não vão acreditar - Daniel fala apoiando nos dois

- Quem? - Guilherme pergunta com uma cara frustada

- Kelly! Ela me forneceu a heroína

- Ela é americana? - Rafael pergunta

- Sim, e azarada, brigou com sua mãe e pegou todo o dinheiro e comprou uma passagem pra Itália, onde virou junkie, a história é longa, qualquer dia peçam para ela contar à vocês

Chegando no Marombar eles se sentaram no balcão, cada um pediu uma dose de tequila, iam bebendo uma atrás da outra, para ver se o frio passava, Rafael estava bebendo seu quinto copo quando sente uma mão gelada em seu ombro, ele se vira e era Kelly, ela estava muito bonita

Eles se abraçam quando se veem, Kelly pega em sua mão o puxando para a pista de dança, onde estava tocando algo com uma batida eletronica, quanto mais dançavam mais o desejo aumentava, onde começaram a fazer uma dança erótica no meio da pista de dança

Kelly novamente puxa Rafael para fora do bar, corre por aquele estacionamento enorme

- Para onde estamos indo? - Rafael pergunta confuso

- Para o paraíso - Kelly responde sorrindo

Ela tira do bolso da saia um clip de metal, vai em um carro onde estava bem no fundo do estacionamento, destranca a porta, e os dois entram, enquanto Rafael estava em pé entre os dois bancos da frente, Kelly se sentou nos do fundo, começa a olhar Rafael com seu sorriso malicioso que só ela sabia fazer muito bem

- O que vamos fazer aqui? - Rafael pergunta ainda confuso

Kelly tira sua calcinha por baixo da saia, abaixa a calça e a cueca de Rafael, onde começa a massagear bem seu instrumento, ela coloca suas duas pernas entre os bancos

- Me come! - Ela fala com uma voz sensual

- Você é incrível Kelly

Rafael começa a penetrá-la bem fundo, eles se beijam para abafar os gemidos

Quem passava pelo estacionamento conseguiu ver muito bem que o carro balançava freneticamente, talvez até viram pelo vidro algumas bundas, pênis, peitos ou vagina

Para falar a verdade, quem passou por ali naquele momento sabia que o negócio estava muito bom para acabar